Fertilizante potássico aumenta a condutividade elétrica do solo e diminui a produtividade, pigmentos fotossintéticos e nivéis de magnésio foliar na cana-de-açúcar

Autores

  • Igor Tenório Marinho da Rocha UFRPE
  • Anibia V. da Silva
  • Fernando J. Freire
  • Emídio C. Oliveira Filho
  • Edivan R. de Souza
  • Laurício Endres

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.27204

Resumo

A fertilização potássica (K+) é muito necessária para a ótima produtividade. Por outro lado, o uso de altas doses de K+ pode promover efeitos negativos nas plantas e, assim, diminuir a produtividade da cana-de-açúcar. Este estudo avaliou a aplicação de doses de K2O na prolina, pigmentos fotossintéticos (clorofila A, B, total e carotenóides), teores foliares de K+, enxofre (S) e magnésio (Mg), e na produtividade da cana-de-açúcar. Um experimento de campo foi realizado em solo franco-arenoso com seis doses de K2O (0; 25; 50; 100; 200 e 250 kg ha-1), na forma de cloreto de potássio (KCl), e uma variedade de cana-de-açúcar (RB 992506) no ciclo da cana-planta. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com quatro repetições. Houve aumento linear nos níveis foliares de K+ e S e diminuição linear nos níveis de Mg. As doses de K2O 147, 128, 135 e 150 kg ha-1 promoveram os maiores teores de clorofila total, carotenóides, prolina e produtividade, respectivamente. A partir dessas doses houve diminuição dessas variáveis. A adubação potássica não deve ultrapassar 150 kg ha-1 de K2O, na forma de KCl, devido aos seus efeitos negativos nos níveis foliares de clorofila total, carotenóides, prolina e Mg, e na produtividade.

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Publicado

2023-06-22

Edição

Secção

Geral