Deteção precoce do cancro infantojuvenil nos cuidados de saúde primários: possibilidades e limitações
DOI:
https://doi.org/10.12707/RV20060Palavras-chave:
diagnóstico precoce, neoplasias, pediatria, atenção primária à saúdeResumo
Enquadramento: A deteção precoce do cancro tem grande impacto na vida de crianças e adolescentes, uma vez que estes iniciam o tratamento em melhores condições, influenciando, assim, no seu prognóstico e na sobrevida.
Objetivo: Investigar as possibilidades e limitações no que diz respeito à deteção precoce do cancro infantojuvenil, a partir de relatos de profissionais que atuam nos Cuidados de Saúde Primários.
Metodologia: Estudo exploratório, desenvolvido em 3 unidades básicas de saúde. Participaram no estudo 11 profissionais de saúde. A colheita de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada. O material empírico foi analisado qualitativamente, de acordo com a Técnica de Análise de Conteúdo.
Resultados: Apresentaram-se como possibilidades – a contextualização e interpretação dos resultados clínicos, além de uma assistência sistematizada e interdisciplinar. Como limitações – a falta de especificidade dos sinais e sintomas do cancro infantojuvenil, não observância do princípio de acessibilidade, assim como a necessidade de formação/capacitação.
Conclusão: Sendo assim, constatou-se que este estudo possibilitará uma melhor atuação destes profissionais a respeito do diagnóstico precoce do cancro em crianças e adolescentes assistidos nos CSP.
Downloads
Referências
Bardin, L. (2017). Análise de conteúdo. São Paulo, Brasil: Edições 70.
Conselho Federal de Enfermagem. (2017). Código de ética dos profissionais de enfermagem. Rio de Janeiro, Brasil: Autor. Recuperado de http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html
Friestino, J. K., Corrêa, C. R., & Moreira Filho, D. C. (2017). Percepções dos profissionais sobre o diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil na atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Cancerologia, 63(4), 265-272. doi:10.32635/2176-9745.RBC.2017v63n4.127
Gil, A. C. (2019). Métodos e técnicas de pesquisa social (7ª ed.). São Paulo, Brasil: Atlas.
Handayani, K., Sitaresmi, M. N., Supriyadi, E., Widjajanto, P. H., Susilawati, D., Njuguna, F., … Mostert, S. (2016). Delays in diagnosis and treatment of childhood cancer in Indonesia. Pediatric Blood & Cancer, 63(12), 2189-2196. doi:10.1002/pbc.26174
Huesca, I. M., Vargas, E. P., & Cruz, M. M. (2018). Proteção social brasileira e demandas no tratamento oncológico infantojuvenil. Ciência & Saúde Coletiva, 23(11), 3965-3978. doi:10.1590/1413-812320182311.26932016
Instituto Ronald Mcdonald. (2018). Diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil: Estratégias e desafios para aumentar as chances de cura (3ª ed.). Rio de Janeiro, Brasil: Autor. Recuperado de https://institutoronald.org.br/wp-content/uploads/2019/11/livro_DIAGNOSTICO-FINAL_2018-Versa%CC%83o-digital.pdf
International Agency for Research on Cancer. (2018). Latest global cancer data: Cancer burden rises to 18.1 million new cases and 9.6 million cancer deaths in 2018. Recuperado de https://gco.iarc.fr/
Lima, I. M. (2018). Câncer infantojuvenil: Ações de enfermagem na atenção primária à saúde. Revista de APS, 21(2), 197-205. doi:10.34019/1809-8363.2018.v21.15938
Manzini, E. J. (2012). Uso da entrevista em dissertações e teses produzidas em um programa de pós-graduação em educação. Revista Percurso, 4(2), 149-171. Recuperado de http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/49548
Ministério da Saúde. (2019). Câncer infantojuvenil. Rio de Janeiro, Brasil: Autor. Recuperado de https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-infantojuvenil
Ministério da Saúde. (2017a). Sistema de informações sobre mortalidade. Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060701
Ministério da Saúde. (2017b). Protocolo de diagnóstico precoce do câncer pediátrico. Brasília, Brasil: Autor. Recuperado de https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/protocolo-de-diagnostico-precoce-do-cancer-pediatrico
Miranda, L. R., Melaragno, A. L., & Pina-Oliveira, A. A. (2018). Diagnóstico precoce do câncer infanto-juvenil na atenção primária à saúde e atuação do enfermeiro: Revisão de literatura. Revista Saúde, 11(3/4), 63-74. Recuperado de http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3094/2396
Mutti, C. F., Cruz, V. G., Santos, L. F., de Araújo, D., Cogo, S. B., & Neves, E. T. (2018). Perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes com câncer em um serviço de oncologia. Revista Brasileira de Cancerologia, 64(3), 293-300. doi:10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n3.26
Oliveira, S. G., & Kruse, M. H. (2017). Better off at home: Safety device. Texto Contexto Enfermagem, 26(1), e2660015. doi:10.1590/0104-07072017002660015
Paixão, T. M., Farias, S. N., Rosas, A. M., & Coropes, V. B. (2018). Detecção precoce e abordagem do câncer infantil na atenção primária. Revista Enfermagem UFPE on line, 12(5), 1437-1443. doi:10.5205/1981-8963-v12i5a230982p1437-1443-2018
Silva, P. L., Xavier, G. C., Oliveira, V. V., Figueredo, M. L., Prado, P. F., & Aguiar Filho, W. (2016). Câncer infantil: Vivências de crianças em tratamento oncológico. Enfermagem em Foco, 7(3/4), 51-55. Recuperado de http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/916/346
Van Boven, J. F., Koen, B., Eline, T., & Els, M. (2017). Improving inhaler adherence in patients with chronic obstructive pulmonary disease: A cost-effectiveness analysis. Respiratory Research, 15(1), 66. doi:10.1186/1465-9921-15-66