Relação do tipo de contacto físico com o aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.12707/RVI22030Palavras-chave:
recém-nascido prematuro, aleitamento materno, enfermagem neonatal, prevalência, método canguruResumo
Enquadramento: Promover o contacto físico, especialmente o pele a pele, de forma imediata ou precoce em recém-nascidos prematuros é ainda um desafio
Objetivo: Verificar a prevalência de contacto físico entre mãe e recém-nascido prematuro no nascimento e associar o tipo de contacto físico realizado pelo binómio na sala de parto com a prevalência do aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar.
Metodologia: Estudo transversal com amostra não probabilística de 78 mães e 79 prematuros. A colheita de dados foi efetuada de julho a novembro de 2017, por meio de entrevista e consulta em prontuário e os dados foram analisados conforme a estatística descritiva e Regressão de Poisson com variância robusta.
Resultados: A prevalência de qualquer tipo de contacto físico realizado na sala de parto foi de 51,9%, sem diferença estatística entre o tipo de contacto físico realizado entre mãe e bebé com o aleitamento materno exclusivo na alta.
Conclusão: O contacto físico pelo toque e beijo no momento do parto não influenciou na prevalência de aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar.
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