Principais fatores indutores de stresse percecionados em enfermeiros de urgência: Um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.12707/RVI23.138.33648Palavras-chave:
stresse ocupacional, enfermeiros, enfermagem em emergência, serviço hospitalar de emergênciaResumo
Enquadramento: No serviço de urgência (SU) o stresse em enfermeiros pode ser incrementado por distintos fatores, com repercussão na sua esfera profissional e pessoal.
Objetivos: Avaliar o stresse percecionado numa amostra de enfermeiros do SU de um centro hospitalar do norte de Portugal; identificar os principais fatores indutores de stresse percecionados na amostra; analisar a relação entre o stresse percecionado e as características sociodemográficas/profissionais
Metodologia: Estudo transversal. Recorreu-se à Escala de Stresse Profissional dos Enfermeiros (ESPE), composta por 34 itens que abarcam sete fatores/três domínios.
Resultados: Participaram no estudo 54 enfermeiros. Obteve-se uma pontuação média de 80,94 ± 11,95 no global da ESPE, bem acima do mínimo possível (= 34). A carga de trabalho e a morte constituíram os principais fatores indutores de stresse percecionados. Constataram-se dissemelhanças significativa em maior número com as habilitações académicas. Os mestres apresentaram pontuações mais elevadas de stresse percecionado nos fatores VI, III, V e no global.
Conclusão: Os resultados permitem delinear estratégias ao nível individual e organizacional, a direcionar para as áreas geradoras de maior stresse.
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