Transição do homem para o papel de cuidador informal na perspetiva da Teoria das Transições
DOI:
https://doi.org/10.12707/RVI24.69.36524Palavras-chave:
doenças crónicas não transmissíveis, cuidadores informais, teoria de enfermagem, enfermagemResumo
Enquadramento: As doenças crónicas não transmissíveis limitam os seus portadores, aumentando a necessidade por cuidadores informais, especialmente entre os homens.
Objetivo: Compreender o processo de transição do homem para o papel de cuidador informal à luz da Teoria das Transições de Afaf Meleis.
Metodologia: Estudo exploratório com abordagem qualitativa, baseado na Teoria das Transições e na Análise de Conteúdo. Utilizou-se instrumento de caracterização sociodemográfica e questões norteadoras.
Realizado com 14 cuidadores do sexo masculino. Os dados foram recolhidos e organizados conforme as Restrições de transição e os Padrões de respostas da teoria.
Resultados: Construiu-se as categorias: Cuidar: exercício da alteridade; Cuidar: uma condição de reciprocidade. (Des)Cuidar: divergência no autocuidado; Cuidar: impasse entre o tempo e sonhos; Cuidar: insegurança perante aos desafios; Cuidar: viver a conexão do binômio auto/hetero, Cuidar: aquisição de novas competências; Cuidar - renovação das perspetivas de vida.
Conclusão: O cuidado é permeado por sentimentos positivos e pela aquisição de novas competências durante uma transição saudável, como a resiliência, a empatia e a capacidade de desenvolver novas habilidades.
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