Associações de apoio à pessoa com deflciência ou incapacidade

um importante recurso nas políticas sociais

Autores

  • Clara Roquette Viana Mestre em Estudos sobre as Mulheres pela Universidade Aberta. Doutoranda em Enfermagem (Lisboa), Universidade Católica Portuguesa, Instituto Ciências Da Saúde. Professora Assistente do Instituto Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa
  • Amélia Simões Figueiredo Professora Auxiliar do Instituto Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa - Lisboa. Doutora em Educação – Área de Especialidade de Formação de Adultos

DOI:

https://doi.org/10.48492/servir021-2.24497

Palavras-chave:

deficiência ou incapacidade, associações, políticas sociais

Resumo

Introdução: As alterações decorrentes das mudanças na sociedade e os direitos alcançados pelas pessoas portadoras de deficiência e incapacidade são grandes conquistas. Estas aquisições passam pelo trabalho das Associações.

Objetivos: Identificar as Associações de apoio à pessoa com deficiência ou incapacidade na região de Lisboa, fazer o retrato social e demográfico das mesmas.

Métodos: O estudo integrou numa primeira fase a recolha de dados percorrendo a informação disponibilizada nos sites, e numa segunda centrou- se na obtenção de informação relativamente a cada Associação.

Resultados: A 1ª Associação nasce no final do séc. XIX, em 1888, e a última surge em 2005. Das 24 Associações de apoio à pessoa/família com deficiência ou incapacidade que emergiram num lastro de 50 anos, encontrámos 8 (33%) Associações que apresentam projetos no âmbito da intervenção precoce.

Conclusão: As conclusões apontam para a importância que estas Associações têm no tecido social onde se constituem como peritos em matéria de deficiência e como entidades de maior competência para a sensibilização da sociedade, com vista a promover uma melhor qualidade de vida para estas pessoas.

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Publicado

2019-12-31

Como Citar

Viana, C. R. ., & Figueiredo, A. S. (2019). Associações de apoio à pessoa com deflciência ou incapacidade: um importante recurso nas políticas sociais. Servir, 60(1-2), 84–93. https://doi.org/10.48492/servir021-2.24497

Edição

Secção

Artigos