Medicinas complementares e alternativas: uma reflexão sobre definições, designações, e demarcações sociais

Autores

  • Elsa Pegado Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (Cies_Iscte), Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.7458/SPP20209314996

Palavras-chave:

medicinas complementares e alternativas, medicina, saúde

Resumo

O termo “medicinas complementares e alternativas” (MCA), não sendo o único, tem sido frequentemente usado para designar um conjunto de medicinas, terapias ou práticas terapêuticas que têm em comum o facto de, nas sociedades ocidentais contemporâneas, se situarem à margem da chamada medicina convencional e de gozarem de visibilidade social crescente. A pretexto da necessidade de delimitação do campo das MCA, e a partir de uma revisão bibliográfica dos estudos sobre o fenómeno, neste artigo procede-se a uma reflexão sociológica sobre as classificações sociais, organizada em torno de três eixos: (i) definições — o que cabe nas MCA; (ii) designações — o significado dos termos utilizados; (iii) demarcações — as fronteiras estabelecidas com outras práticas terapêuticas.

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Publicado

2020-03-10

Edição

Secção

Artigos