Entre a utopia e a crise: nos meandros da (in)segurança urbana na segunda metade do século XX

Autores

  • Ximene Rego

DOI:

https://doi.org/10.7458/SPP2014743202

Resumo

As transformações que marcaram o Ocidente da segunda metade do século XX foram determinantes dos discursos sociopolíticos e académicos acerca de dois fenómenos — o crime e a pobreza. No imaginário coletivo, um e outro foram associados, mesmo que as estatísticas não o confirmassem. Agravado o sentimento de insegurança, o crime retomou o protagonismo e as atenções voltaram-se para as cidades. Procurando desconstruir a intuição que dizia da pobreza ser uma variável da prática criminal, propõe-se uma releitura da insegurança que a situe num debate mais amplo do que aquele que a reduziu à relação entre medo e crime. Dando nota do peso que a sensibilidade ao risco tem vindo crescentemente a assumir, apontam-se, por fim, algumas pistas para a compreensão e análise da (in)segurança contemporânea.

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