Modelo de eficiência na educação: de que forma alguns países Europeus gastam os seus orçamentos e qual a relação entre dinheiro e desempenho escolar

Autores

  • Isabel Flores ISCTE

DOI:

https://doi.org/10.7458/SPP2017836496

Palavras-chave:

education efficiency, public expenditure, PISA Scores education effectiveness

Resumo

A despesa agregada na educação foi comparada com os resultados no teste PISA (2012) como forma de compreender a ligação da despesa em educação com o desempenho dos alunos. Analisou-se a despesa agregada em educação, o ordenado dos professores, o tamanho das turmas e o número de aulas lecionadas, assim como o investimento em infraestruturas e recursos de ensino em países da Europa. Quatro grupos de eficiência / eficácia são propostos, baseados na combinação despesa versus resultados. Conclui-se que os países mais eficientes são a Polónia, a Eslovénia e a República Checa, dado que atingem resultados de topo com um investimento moderado. Existem igualmente outros países onde os resultados são muito bons, mas no entanto o nível de despesa é muito elevado. Os restantes países não alcançam os resultados desejados, donde que não são nem eficientes nem eficazes. De notar, no entanto, que a Suécia e a Noruega são particularmente ineficientes porque têm uma enorme despesa em educação e alcançam resultados médios muito baixos.

Biografia Autor

Isabel Flores, ISCTE

PhD Student at Public Policy Department, ISCTE, Lisbon

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Publicado

2016-12-14

Edição

Secção

Artigos