Convergências e disparidades de orientações de trabalho entre os recém-licenciados em Portugal

Autores

  • Miguel Chaves Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL)
  • Madalena Ramos Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), CIES-IUL
  • Rui Santos Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL)

DOI:

https://doi.org/10.7458/SPP2015806679

Resumo

Procurámos identificar os padrões de valores do trabalho numa amostra de licenciados de duas universidades de Lisboa e averiguar se as diferenças entre orientações intrínsecas e extrínsecas são explicáveis por fatores estruturais determinantes das condições materiais de existência. Encontrámos três padrões transversais: “maximalismo” das aspirações; importância do emprego para a autonomização financeira face aos pais; e uma maior importância concedida às recompensas intrínsecas do que às extrínsecas. Os resultados sugerem que a variação na importância dos valores intrínsecos e extrínsecos está pouco correlacionada com as diferenças das condições materiais de existência, e que estes licenciados tendem a ajustar as suas orientações de valor face ao trabalho à avaliação das recompensas objetivamente obtidas com o emprego.

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Publicado

2015-12-30

Edição

Secção

Artigos