Globalização, diversidade e “novas” classes criativas em Lisboa: economia etnocultural e a emergência de um sistema de produção etnocultural
DOI:
https://doi.org/10.7458/SPP2011677760Resumo
A globalização e a intensificação dos fluxos migratórios têm propiciado o aumento de novas expressões culturais que se constituem como um valor económico e cultural relevante para a cidade de Lisboa. Tendo em conta este processo, e partindo da nossa proposta analítica de sistema de produção etnocultural (SPE), foi possível estudar como a articulação de vários processos (económicos, culturais e políticos) que ocorrem e interagem no SPE contribuem para suportar a emergência de novos mercados de referências étnicas (MRE). Confrontando com os estudos empíricos realizados (dois questionários, um à procura e outro à oferta etnocultural, e dois estudos de caso de natureza etnográfica, um na zona do Martim Moniz em Lisboa e outro no bairro da Cova da Moura, no concelho da Amadora), mostramos, por um lado, como emerge uma economia etnocultural (EE) associada aos referidos fluxos migratórios e, por outro lado, quais são os processos e os actores relevantes.Downloads
Publicado
2016-02-15
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Artigos
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