A DANÇA COMO CONTRIBUTO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v4.i2.14436Resumo
O estudo teve como objetivo verificar o efeito de aulas de dança na qualidade de vida de idosos institucionalizados e não institucionalizados. A amostra constitui-se por 22 idosos Institucionalizados (GI) e 32 Não Institucionalizados (GNI), de ambos os sexos, com id ades entre os 65 e os 92 anos. Foram ministradas aulas de dança durante 4 meses (sessões semanais de 45’-60’), sendo abordadas danças de cariz popular portuguesas e do mundo. Após as aulas os idosos responderam ao Questionário de Satisfação com as Aulas (Comprido, 2013). Os principais resultados indicam que, no GI os idosos tiveram resultados em média 12% mais baixa nos itens: se sentir mais eficaz, sentir-se eficaz para ultrapassar problemas e ser mais otimistas. No GI e no GNI, os idosos afirmaram ter melhorado a sua saúde, realizar as tarefas do dia-a-dia com menos esforço, se sentirem mais ativos, mais aptos e em melhor condição física. As aulas ajudaram a libertar emoções e ansiedade, a divertirem-se, sentirem-se mais tranquilos, mais satisfeitos consigo mesmos, mais positivos com a vida e a sentirem bem-estar e relacionar-se socialmente. Conclui-se que as aulas de dança contribuíram para manutenção ou melhoria de alguns indicadores reportados à qualidade de vida.
Palavras-chave: dança, idosos, bem-estar, qualidade de vida.
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