Avaliação da Qualidade de Água da Barragem do Alto Muda para Consumo Humano no Distrito de Gondola – Província de Manica

Ciências Naturais e do Ambiente

Autores

  • Horacio Alberto Vilanculos ISPM – Instituto Superior Politécnico de Manica, Moçambique

DOI:

https://doi.org/10.25746/ruiips.v10.i3.29118

Palavras-chave:

Barragem, Avaliação, Qualidade, Água

Resumo

O objetivo deste artigo foi de avaliar a qualidade de água da barragem do Alto Muda para o consumo humano na vila municipal de Gondola. Foram analisados 8 parâmetros, a saber: temperatura da água, turbidez, condutividade elétrica, oxigénio dissolvido, pH, cloreto (Cl-), ferro (Fe2+) e coliformes Termo tolerantes, dos quais a turbidez com nível alto de 73,9 NTU no ponto P01, o ferro com teor alto de 0,64 mg/L no ponto P01 e os coliformes Termo tolerantes com 880,00 NMP/100ml no ponto P02, facto que se deve a ação antrópica acentuada nestes pontos como, o despejo de efluentes, contaminação por esgotos domésticos e material fecal. O Diploma Ministerial 180/2004 do MISAU[1] e o Guidelines for Drinking Water Quality, segundo a OMS (2004), recomendam limites máximo admissível para água do consumo humano até 5 NTU para a turbidez, 0,3 mg/L para o ferro (Fe2+) e 0 ausência de coliformes Termo tolerantes em NMP/100ml de água. Os dois instrumentos de avaliação dos padrões de potabilidade da água para o consumo humano (Diploma 180/2004 do MISAU e o guião da OMS), não mencionam a temperatura e o oxigénio dissolvido como parâmetros que participam na qualificação da água potável, apesar da sua importância para um melhor ambiente aquático. Os resultados obtidos neste artigo, permitiram concluir que a água da barragem do Alto Muda de uma forma geral não pode ser considerada potável devido ao alto teor de turbidez, ferro e coliformes termo tolerantes.

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Publicado

2022-12-30

Como Citar

Vilanculos, H. . (2022). Avaliação da Qualidade de Água da Barragem do Alto Muda para Consumo Humano no Distrito de Gondola – Província de Manica: Ciências Naturais e do Ambiente. Revista Da UI_IPSantarém, 10(3), 11–21. https://doi.org/10.25746/ruiips.v10.i3.29118