Variações anatómicas dos seios perinasais

Autores

  • Margarida Boavida Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora
  • Marco Peres Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora
  • Marta Gião Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora
  • Cristina Adónis Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora
  • Filipe Freire Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.10443

Resumo

Devido à grande proximidade dos SPN com a órbita, SNC e outras estruturas, o cirurgião deve estar bem familiarizado com a anatomia nasossinusal. Foi efectuado um estudo retrospectivo de 150 TC-SPN realizadas no nosso centro, durante 2015. 75 exames preencheram os critérios de inclusão. Foi realizada análise de variáveis demográficas e anatómicas. A idade média foi 48 anos. Observámos agenésia do seio frontal em 6% dos lados avaliados e hipoplasia em 15%, defeito da lâmina papirácea (LP) em 11%, deiscência da artéria etmoidal anterior em 29%, célula Onodi em 16%, exposição do nervo óptico em 28% e exposição da artéria carótida interna em 19%, entre outras variáveis avaliadas. A altura média da lamela lateral foi maior no sexo masculino. O sexo feminino correlacionou-se com hipoplasia do seio maxilar e LP medializada. Uma avaliação cuidada da TC-SPN é essencial para alcançar melhores resultados cirúrgicos e menores taxas de complicação.

Biografias Autor

Margarida Boavida, Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora

Serviço de Otorrinolaringologia

Marco Peres, Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora

Serviço de Otorrinolaringologia

Marta Gião, Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora

Serviço de Otorrinolaringologia

Cristina Adónis, Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora

Serviço de Otorrinolaringologia

Filipe Freire, Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, Amadora

Serviço de Otorrinolaringologia

Referências

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Publicado

2017-06-30

Edição

Secção

Artigos Revisão