Baço errante com isquemia e trombose do hilo esplênico – Um caso raro

Autores

  • Thaís Nogueira Dantas Hospital São Camilo, São Paulo
  • Márcio Luís Duarte WebImagem, São Paulo
  • Fabricius André Lyrio Traple Hospital São Camilo, São Paulo
  • Luiz Raphael Donoso Scoppetta Hospital São Camilo, São Paulo
  • Luiz Carlos Donoso Scoppetta Hospital São Camilo, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.10446

Resumo

O baço errante é refere-se a um estado de hipermobilidade do baço, anormalmente localizado na parte inferior do abdômen ou na pelve, responsável por 0,2% das esplenectomias, acometendo crianças abaixo dos 10 anos e mulheres em idade fértil.

O diagnóstico é essencialmente radiológico. Os achados da tomografia computadorizada e da ressonância magnética são a ausência do órgão no local anatômico e a presença de massa com atenuação/sinal de partes moles no andar inferior do abdome.

O tratamento de escolha para o baço errante, quando assintomático, é a esplenopexia e, em casos de urgência, esplenectomia.

Os autores descrevem um caso desta doença cujo diagnóstico foi realizado pela ressonância e o tratamento foi realizado de forma conservadora e com sucesso.

Biografias Autor

Thaís Nogueira Dantas, Hospital São Camilo, São Paulo

Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fabricius André Lyrio Traple, Hospital São Camilo, São Paulo

Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Luiz Raphael Donoso Scoppetta, Hospital São Camilo, São Paulo

Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Luiz Carlos Donoso Scoppetta, Hospital São Camilo, São Paulo

Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Referências

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Publicado

2017-09-13

Edição

Secção

Casos Clínicos