Radiologia e Medicina Nuclear

Autores

  • João Pedroso Lima Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.13646

Resumo

As descobertas da radiaçao X (Roentgen, 1895) e da radioactividade (Becquerel, 1896) aconteceram praticamente na mesma altura. A radiologia e a medicina nuclear, como actualmente as conhecemos, devem a sua origem àquelas descobertas fundamentais e são hoje instrumentos imprescindíveis ao exercício da prática médica. Sendo quase gémeas pelo seu nascimento, partilham ainda outra característica de família: ambas se baseiam, essencialmente, na utilização de radiação ionizante. Apesar da evidente proximidade, também manifestada pela utilização da imagem como forma preferencial de expressão da sua informação diagnóstica, a radiologia e a medicina nuclear apresentam, no entanto, várias diferenças entre si que justificam a sua independência como especialidades médicas. Entre outros exemplos, são particularidades da medicina nuclear a utilização de fontes radioactivas não seladas (o que lhe dá excelente sensibilidade para a detecção de concentrações de substâncias a um nível extremamente baixo - nano ou pico molar), a sua orientação preferencial para o estudo de patologias ao nível das vias metabólicas, bem como uma intervenção terapêutica
específica, baseada na administração de radiofármacos de elevada radioactividade.

Biografia Autor

João Pedroso Lima, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Serviço de Medicina Nuclear

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Publicado

2014-08-30

Edição

Secção

Editoriais