Tenossinovite dos Tendões Fibulares Devido a Hipertrofia do Tubérculo Fibular – Diagnóstico Utilizando a Ultrassonografia e a Ressonância Magnética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.27357

Resumo

A prevalência de tubérculos fibulares varia de 24% a 98,58% - essa ampla variação pode ser atribuída ao uso de diferentes critérios na descrição do tubérculo fibular. A incidência do tubérculo hipertrofiado é de 20,5-24% da população. A porção do tendão fibular longo que está localizada entre os pontos ósseos fixos do tubérculo fibular e do cubóide pode se esticar de forma não natural na presença de um tubérculo fibular hipertrofiado e, com movimentos de inversão repentinos ou repetidos, o tendão pode romper. Raramente, o tubérculo hipertrofiado está associado a uma rotura do tendão do fibular curto. O tendão do fibular curto pode ser colidido entre o tubérculo e o maléolo lateral durante o movimento de eversão-abdução do pé, resultando em tenossinovite e degeneração do tendão. Relatamos uma tenossinovite dos fibulares decorrente de um tubérculo fibular hipertrofiado induzido pela atividade friccional dos tendões fibulares detectada pela ultrassonografia e pela ressonância magnética.

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Publicado

2023-12-29

Edição

Secção

Imagens de Interesse