Carcinoma Mucoepidermóide da Mama: Um Caso Clínico

Autores

  • Tiago Paulino Torres Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro https://orcid.org/0000-0002-0279-8074
  • Júlia Azevedo Serviço de Patologia, Instituto de Oncologia Francisco Gentil, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0003-1334-5684
  • Susana Lopes Serviço de Radiologia, Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0002-4942-8601
  • Anabela Ferrão Serviço de Radiologia, Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil, Porto, Portugal
  • Conceição Leal Serviço de Patologia, Instituto de Oncologia Francisco Gentil, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0001-5933-5591

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.33564

Resumo

O carcinoma mucoepidermóide (CME) da mama é um tumor maligno muito raro, inicialmente descrito em 1979 e com pouco mais que 40 casos descritos na literatura. CME da mama é semelhante ao seu equivalente das glândulas salivares, que é composto por células intermédias, epidermoides e mucinosas. CME apresenta-se geralmente com imunofenotipagem triplo-negativa (negatividade para receptores de estrogénio, progesterona e HER-2). As características imagiológicas são variadas e ainda não documentadas extensamente. O CME de baixo grau tem um bom prognóstico e estes doentes podem potencialmente ser curados com excisão tumoral completa. Aqui descrevemos o caso de uma jovem de 15 anos diagnosticada com CME de baixo-grau da mama, submetida a mastectomia parcial, assintomática até à data num período de seguimento superior a 5 anos, parecendo tratar-se do caso mais jovem descrito na literatura.

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Publicado

2024-09-06

Edição

Secção

Casos Clínicos