Humanos e não-humanos em ambientes partilhados. Notas introdutórias a uma antropologia das áreas protegidas
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018226.02Palavras-chave:
antropologia, áreas protegidas, natureza, paisagemResumo
Baseado num trabalho de campo disperso (no tempo e no espaço), que venho realizando no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) desde 2000 e com incursões noutros projetos de investigação mais recentes nos Parques Naturais do Alvão e da Serra da Estrela, proponho olhar para as áreas protegias (AP) enquanto objetos de estudo antropológico. O meu argumento, considerando especificamente as AP no contexto português como territórios e paisagens altamente humanizadas, é o de que resultam de uma política de produção (ideológica) do que deve ser a natureza, que tem “desconsiderado” os indivíduos humanos, e que, mais recentemente, culminou com a criação de uma área wilderness no PNPG.
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Publicado
2018-03-30
Como Citar
Martins, H. (2018). Humanos e não-humanos em ambientes partilhados. Notas introdutórias a uma antropologia das áreas protegidas. Análise Social, 53(226), 28–56. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018226.02
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Artigos