Coligações partidárias em eleições proporcionais municipais: fragmentação e sucesso de candidatos com baixa densidade eleitoral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2016220.07

Palavras-chave:

partidos, coligação, fragmentação partidária, fracionalização

Resumo

O desenho institucional do sistema eleitoral brasileiro apregoa que os partidos políticos para ocuparem uma cadeira nas casas legislativas atinjam o quociente eleitoral, que é a razão do número de votos válidos pelo número de cadeiras existentes. Na prática, esse dispositivo funciona como uma clausula de barreira, uma vez que esse número não é fácil de ser atingido. Uma das formas de se minimizar essa dificuldade é o dispositivo institucional da coligação partidária em eleições proporcionais, a partir da máxima de que a união faz a força. Os dados deste trabalho sugerem que esse desenho gera dois problemas: maior fragmentação partidária nas câmaras legislativas, e sucesso eleitoral de candidatos com número reduzido de votos. Sendo esses dois fenómenos associados, respetivamente, a problemas de governabilidade e de representação, os quais colocam em xeque a eficiência do sistema eleitoral. Os dados referem-se aos pleitos municipais no Brasil dos anos de 2004 e 2008, para 5 565 municípios.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-09-30

Como Citar

Vieira de Melo, C. A., & Costa Soares, K. C. (2016). Coligações partidárias em eleições proporcionais municipais: fragmentação e sucesso de candidatos com baixa densidade eleitoral. Análise Social, 51(220), 684–719. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2016220.07

Edição

Secção

Dossiê-Novas perspectivas sobre partidos e eleições em PT e no Brasil