Seguindo engenheiros e arquitetos pelas barracas: a tecnociência da intervenção em zonas degradadas no contexto lusófono
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2013206.07Palavras-chave:
urbanismo colonial e pós-colonial, reabilitação de barracas, Cova da Moura, PortugalResumo
Este artigo revisita a longa genealogia de intervenção do Estado em assentamentos informais e outros contextos habitacionais pobres ao longo do século XX, em cidades como Lisboa, Porto, Rio de Janeiro, Maputo ou Macau, para melhor enquadrar alguns elementos sociotécnicos presentes na iniciativa de reabilitação/requalificação do bairro da Cova da Moura, Amadora, Lisboa. Depois, a partir do acompanhamento etnográfico de peritos do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil durante o seu trabalho, mostra como a avaliação das condições de habitabilidade dos alojamentos do bairro, conduzida com vista à sua reabilitação, se baseou numa “laboratorização” do alojamento, mas em que esta dependeu da experiência subjectiva dos peritos.
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Publicado
2013-03-29
Como Citar
Ascensão, E. (2013). Seguindo engenheiros e arquitetos pelas barracas: a tecnociência da intervenção em zonas degradadas no contexto lusófono. Análise Social, 48(206), 154–180. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2013206.07
Edição
Secção
Dossiê-Habitação