Pareto e Gramsci: itinerários de uma ciência política italiana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2012203.04

Palavras-chave:

teoria das elites, ciência política italiana, Antonio Gramsci, Vilfredo Pareto

Resumo

Antonio Gramsci e Vilfredo Pareto, a despeito de pertencerem a diferentes campos de interpretação social, fazem parte de uma tradição maquiavelista dos estudos políticos, responsável por notáveis continuidades temáticas e afinidades nas formulações gerais de conceitos políticos. Esta convergência dá-se principalmente em torno de dois temas que serão analisados neste artigo: a metodologia da ciência política e a distinção entre governantes e governados. Pareto reivindica uma ciência livre de ideais fictícios, assente na observação empírica e histórica. Gramsci, por outro lado, entendia que uma ciência da política só poderia ser concebida a partir da perceção de que toda a teoria social estaria inserida no campo das relações de forças sociais implícitas na dialética entre estrutura e superestrutura.

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Publicado

2012-06-29

Como Citar

Bianchi , A. ., & Aliaga , L. . (2012). Pareto e Gramsci: itinerários de uma ciência política italiana. Análise Social, 47(203), 322–342. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2012203.04

Edição

Secção

Artigos