Políticas de identidade: perfil de DNA e a identidade genético-criminal
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2010196.06Palavras-chave:
DNA, identidade, bases de dados, etnicidadeResumo
O DNA é visto por muitos como a “verdadeira” base da identidade humana, por se tratar de uma estrutura biológica, em princípio, única em cada indivíduo. Esta noção de “unicidade”, pilar fundamental da investigação criminal e da genética forense, tem alimentado políticas de identidade da parte dos Estados modernos pela classificação e armazenamento de informação sobre “criminosos”. Neste artigo analisam-se estratégias médico-legais e burocrático-estatais de produção da identidade “genético-criminal” relacionadas com a criação, em Portugal, de uma base de dados forense de perfis de DNA. Discutem-se os impactos desta política de identidade na gestão, categorização e vigilância de indivíduos classificados como criminosos.
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Publicado
2010-09-30
Como Citar
Machado, H. ., Silva, S. ., & Amorim, A. (2010). Políticas de identidade: perfil de DNA e a identidade genético-criminal. Análise Social, 45(196), 537–553. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2010196.06
Edição
Secção
Estudos e Notas