O uniforme branco como marca da desigualdade: um estudo sobre as babás do Leblon/RJ
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2021239.02Palavras-chave:
desigualdade, uniforme, descriminação, babás, relações laboraisResumo
O presente trabalho tem por objetivo compreender como a obrigatoriedade do uso do uniforme branco pelas babás na zona sul do Rio de Janeiro se configura em segregação social. O uniforme, enquanto símbolo social, define e determina o lugar de invisibilidade e de subalternidade ocupado por essas trabalhadoras. Para a presente pesquisa foram entrevistadas babás e patroas da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. O uso do uniforme está relacionado com a identificação e a segurança do trabalhador. Contudo, no caso específico da babá, ele carrega consigo um marcador simbólico importante que remete para a submissão, exclusão e separação.
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Publicado
2021-06-30
Como Citar
Bocafoli da Silva, M., & Anido Lira, R. (2021). O uniforme branco como marca da desigualdade: um estudo sobre as babás do Leblon/RJ. Análise Social, 56(239), 242–262. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2021239.02
Edição
Secção
Artigos