Religião e políticas de moralidade em Portugal: dos argumentos às estratégias de intervenção

Autores

  • Tiago Sousa Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas, Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território, Universidade de Aveiro
  • Patrícia Silva Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas, Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território, Universidade de Aveiro https://orcid.org/0000-0002-7044-2723

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2023247.05

Palavras-chave:

Portugal, políticas de moralidade, Igreja Católica, estratégias de mobilização política, religião

Resumo

As políticas de moralidade tendem a estar associadas a valores religiosos, embora não sejam definidas pela religião. Contudo, em contextos caracterizados por elevada vitalidade religiosa em termos de pertença, crenças ou comportamentos, a relação entre a política e a religião tende a não ser isenta de cooperação e negociação. Este artigo analisa de que forma a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) se posiciona, examinando os argumentos e estratégias de intervenção relativamente a quatro políticas de moralidade: interrupção voluntária da gravidez; morte medicamente assistida; casamento entre pessoas do mesmo sexo; e adoção por casais do mesmo sexo. Empiricamente, o artigo apresenta uma análise sistemática dos documentos da CEP das duas últimas décadas.

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Publicado

2023-06-21

Como Citar

Sousa, T., & Silva, P. . (2023). Religião e políticas de moralidade em Portugal: dos argumentos às estratégias de intervenção. Análise Social, 58(247), 294–320. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2023247.05

Edição

Secção

Artigos