Mineração e o povo Xikrin do Cateté: o espaço banal do mundo vazio ao mundo cheio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/202145

Palavras-chave:

economia ecológica, povos tradicionais, mineração, conflitos, geografia humana

Resumo

O presente trabalho possui como escopo uma análise sobre a realidade do povo indígena Xikrin do Cateté, com especial ênfase nos conflitos com a indústria de extração mineira no território (Complexo Carajás). A base epistemológica consiste numa análise interdisciplinar, associando a economia ecológica e a geografia humana. Em termos metodológicos, utilizamos a pesquisa qualitativa, visando compreender a dualidade entre o “espaço banal” (conceito de Milton Santos) e a realidade do “mundo cheio” (Herman Daly). Observamos que, diferentemente de outros períodos históricos, o povo indígena encontra-se cercado por projetos de extração mineira, sendo que as suas vozes são desconsideradas. Ao se pensar na perspetiva do mundo cheio, esta configuração territorial aparece como um cerco, que faz com que essa população deixe de ter a capacidade de deslocamento, ficando numa região que apresenta os mais diversos conflitos.

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Publicado

2024-03-18

Como Citar

Soares Barcelos, T., C. Ribeiro, W., P. Cazula, L. ., & N. Pinto, J. . (2024). Mineração e o povo Xikrin do Cateté: o espaço banal do mundo vazio ao mundo cheio. Análise Social, 59(250), 166–193. https://doi.org/10.31447/202145

Edição

Secção

Artigos