Hesitação vacinal infantil sob o ponto de vista dos profissionais de saúde: um olhar sobre o lugar das comunidades imigrantes e minorias étnicas em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.31447/2022101Palavras-chave:
imigrantes, vacinação, minorias étnicas, saúdeResumo
Face ao aumento crescente de imigrantes na Europa, e à necessidade de manutenção da imunidade de grupo para um conjunto de doenças infectocontagiosas, a vacinação destas comunidades é encarada como uma prioridade. Com base em entrevistas
semiestruturadas realizadas a 29 profissionais de saúde (19 enfermeiros e 10 médicos), identificaram-se as principais barreiras à vacinação infantil por parte de diferentes comunidades imigrantes e pertencentes a minorias étnicas sob o ponto de vista dos profissionais de saúde em Portugal. A análise temática das entrevistas de acordo com os princípios da grounded
theory sugere que existe uma grande diversidade de motivos que subjazem à hesitação vacinal nas comunidades imigrantes e minorias étnicas analisadas, pelo que importa desenvolver estratégias de intervenção informadas e adaptadas às especificidades de cada grupo, segundo o ponto de vista dos profissionais de saúde.