O campo da droga em Portugal: medicalização e legitimação na construção do interdito
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2000153.07Palavras-chave:
droga, representações sociais, enquadramento sócio-políticoResumo
Em Portugal, o enquadramento sócio-político da droga constitui-se enquanto um «campo» especializado que se legitima através de um interdito absoluto. Neste artigo analisam-se os resultados de uma investigação sobre representações sociais da droga junto de párocos e médicos, relacionando-os com a forma pela qual os agentes políticos e médicos formulam simbolicamente o interdito. Este é apresentado em três planos cognitivos. Assim, analisa-se criticamente (a) o espaço semântico em que a droga é inscrita e que objectiva o seu consumidor como uma não-pessoa, (b) um dos princípios mais estruturantes do pensar e do agir em relação à droga: a escalada farmacológica, e (c) a crença de que «a droga causa crime».
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Publicado
2000-06-30
Como Citar
Valentim, A. (2000). O campo da droga em Portugal: medicalização e legitimação na construção do interdito. Análise Social, 34(153), 1007–1042. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2000153.07
Edição
Secção
Artigos