O caminho de ferro da Beira em Moçambique (1890-1914): entre antagonismo tecnodiplomático e simbiose económica
DOI:
https://doi.org/10.31447/AS00032573.2019233.02Palavras-chave:
imperialismo ferroviário, partilha de Africa, companhias majestáticas, bitola estreitaResumo
Em 1892, como consequência de um tratado assinado entre Portugal e a Inglaterra, uma companhia britânica controlada por Cecil Rhodes e pela sua BSAC iniciou a construção de uma ferrovia entre o porto moçambicano da Beira e a fronteira rodesiana. Apesar dos receios de desnacionalização dos territórios portugueses, a construção e operação foram conduzidas praticamente sem fiscalização das autoridades nacionais. A linha nada custou ao tesouro português e a sua operação transfronteiriça tornou-se bastante eficiente. Neste artigo pretendo explicar este processo histórico à luz dos conceitos de grandes sistemas tecnológicos transnacionais, cross-borders, landlocked countries e tecnodiplomacia.
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Publicado
2019-12-31
Como Citar
Silveira Pereira, H. (2019). O caminho de ferro da Beira em Moçambique (1890-1914): entre antagonismo tecnodiplomático e simbiose económica. Análise Social, 54(233), 694–724. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2019233.02
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Artigos