Pessoas sem voz, redes indizíveis e grupos descartáveis: os limites da teoria do actor-rede

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31447/AS00032573.2010196.02

Palavras-chave:

teoria do actor-rede, emoções, acontecimentos extremos, grupos descartáveis

Resumo

Neste artigo procede-se a uma reflexão crítica sobre a teoria do actor-rede de Michel Callon e Bruno Latour. Salienta-se a necessidade de incorporar no estudo do social as emoções e a imponderabilidade.Tendo como referência a análise de situações de catástrofe ou de acontecimentos extremos, propõe-se uma reflexão sobre o trabalho político que coloca fora das redes sociais, como irrecuperáveis e descartáveis, todos os que não criam ou não possuem valor na perspectiva hegemónica e que, por conseguinte, não são construídos como portadores de direitos sociais e políticos, tornando-se invisíveis e ausentes das análises convencionais propostas pela teoria do actor-rede.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2010-09-30

Como Citar

de Oliveira Mendes, J. M. . (2010). Pessoas sem voz, redes indizíveis e grupos descartáveis: os limites da teoria do actor-rede. Análise Social, 45(196), 447–465. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2010196.02

Edição

Secção

Artigos