(In)certezas em torno da vacinação infantil em Portugal: a perspetiva dos cidadãos
DOI:
https://doi.org/10.31447/35450Palavras-chave:
vacinas, recusa, adiamento, saúde publicaResumo
Existem poucos estudos em Portugal que abordem os temas do adiamento ou da recusa vacinal, o que compromete o esclarecimento e a desmistificação de dúvidas existentes em torno da vacinação, assim como o desenvolvimento de estratégias de intervenção. Tendo como base uma consulta pública sobre comunicação de ciência, analisam-se as perceções dos cidadãos sobre a adesão à vacinação, bem como sobre o seu adiamento ou recusa. Foram encontradas diferenças geracionais em diferentes níveis de conhecimento sobre a vacinação que podem levar a diferentes posturas. Os relatos recolhidos dão conta de preocupações relacionadas com o surgimento de práticas alternativas à vacinação e com a sua possível expansão. Apontam também para a centralidade assumida tanto pelas fontes de informação selecionadas como pelos fluxos de comunicação levados a cabo com os profissionais de saúde, no que toca a decisões assentes em evidência científica.