Impacto da COVID-19 e prática de telessaúde nas unidades de dor crónica: um estudo de âmbito nacional
DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.25065Palavras-chave:
Dor crónica, Unidades de Dor Crónica, COVID-19, Prevenção da dor, Controlo da dor, TelessaúdeResumo
Introdução: A COVID-19 condicionou restrições à atividade nas Unidades de Dor Crónica (UDC). A Telessaúde tem sido recomendada e aumentou neste contexto, no entanto, a extensão da sua prática é desconhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da COVID-19 e a prática de Telessaúde nas UDC portuguesas.
Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal conduzido através da aplicação de um questionário aos diretores das UDC. As características das UDC, o impacto da COVID-19, o uso indevido de opióides, e a prática de Telessaúde foram registadas. Recorreu-se a estatística descritiva e aplicação de chi-squared test. Um valor de p<0.05 foi considerado estatisticamente significativo.
Resultados: A taxa de resposta foi 59%. Apesar de existirem diferenças regionais e por tipologia de UDC, a COVID-19 trouxe um aumento e sofisticação da prática de Telessaúde. A COVID-19 causou marcadas reduções nas consultas presenciais e realização de procedimentos, e verificou-se uma proporção importante de UDC com tempos de espera alarmantes para 1ª consulta. A previsão de recusa/medo dos pacientes em comparecer nas UDC, o uso prévio de Telessaúde, opinião positiva sobre a sua prática, e tempo de espera para 1ª consulta de dor crónica não oncológica < 12 semanas, estão associadas à prática de Telessaúde.
Discussão e Conclusões: As opiniões relativas à prática de Telessaúde foram essencialmente positivas e apoiam a sua implementação no futuro. Este é o 1º estudo de âmbito nacional que objetiva o elevado impacto da COVID-19 e a crescente prática de Telessaúde nas UDC e poderá permitir a implementação de melhorias nas UDC.
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