Lewis's Istra and Frazer's Ishtar: cults and rituals in C.S. Lewis's Till we have faces(1956)

Autores

  • Maria Kutteva Centro de Estudos de Antropologia Aplicada, Universidade Fernando Pessoa

Resumo

Este artigo examina a influência de The Golden Bough (1890-1915) de Sir James Frazer no último romance de C.S. Lewis Till We Have Faces (1956). O primeiro é um ensaio de antropologia subtitulado “um estudo em magia e religião”, enquanto o último é um romance com subtítulo “um mito recontado”. O foco principal deste artigo reside nas descrições de crenças e práticas religiosas, em particular a temática mítica da mãe divina e seu filho/amante. A relação Frazer-Lewis pode ser vista como um exemplo forte das ligações íntimas entre a academia do século dezanove e a ‘mitopoeia’ do século vinte. Assim, Frazer e Lewis aparecem como criadores de mitos e como antropólogos: Frazercomeça como um antropólogo, mas acaba a sua escrita com algo que pode ser visto como uma colecção literária de mitos, enquanto Lewis, criador de mitos, se torna um antropólogo em seu mundo imaginado.

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