From opacity to image luminosity: the wall interfaces
Keywords:
urban landscape, graffiti, appropriation, public spaceAbstract
The wall is a physical manifestation of historical, social, political, and economic segregation processes, but it also has countless subjectivities linked to the growing individualization of society. Because of its complexity, the wall is a barrier that presents faces and interfaces that are part of the same structure but have singularities and differential impacts on public space. By understanding fences as drifting elements susceptible to mutation, graffiti is evoked as an artistic practice that can activate and enhance the interfaces of the wall in urban areas. This paper aims to present the potential of graffiti in activating the interface between the wall and the public space, articulated through collective actions. To this end, an analysis of a Brazilian case in the peripheral region of Campinas – São Paulo is presented, supported by a systematic literature review and an observation mapping. The graffiti created welcoming environments where it was executed and stimulated other dynamics of use and appropriation of these places, re-signifying parts of the neighborhood in the sense of territorialization and belonging. The findings suggest potential avenues for fostering practices of appropriation, thereby charting a course towards enhanced vitality in contemporary urban environments, particularly in regions facing infrastructure and community facility deficiencies. Local identity is upheld to the extent that urban space and landscape are designated as belonging to and being the right of every citizen, thereby affirming their value.
References
Barrozo, M. R. S. L. et al. (2020). Discursos visuais que o grafite revela na/da cultura contemporânea, RELAcult - Revista Latinoamericana de Estudios en Cultura y Sociedad, 6 (6). https://doi.org/10.23899/relacult.v6i6
Caldeira, T. (2000). Cidade de Muros: Crime, Segregação e Cidadania em São Paulo. São Paulo: Editora 34/Edusp.
Campos, R. (2007). Pintando a cidade: uma abordagem antropológica ao graffiti urbano. [Doctoral dissertation, Universidade Aberta de Lisboa]. http://hdl.handle.net/10400.2/765
Campos, R. Sequeira, A (2018). O mundo da arte urbana emergente: contextos e atores. Todas as Artes, 1 (2), 70-93. 10.21747/21843805/tav1n2a4
Campos, R. Abalos Júnior, J. L. Raposo. O (2021). Arte urbana, poderes públicos e desenvolvimento territorial: uma reflexão a partir de três estudos de caso. Etnográfica, 25 (3), 681-706. https://doi.org/10.4000/etnografica.10747
Castleman, C. (1982). Getting up: subway graffiti in New York. Cambridge: MIT Press.
Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes.
Cullen, G. Paisagem urbana (2008). Lisboa: Edições 70.
Del Rio, V. (1990). Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: Pini.
Filgueiras, T. (2021). Muro: Filosofia, Espaço e Arte Pública. [Doctoral dissertation, Universidade de Brasília. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/41336
Ganz, N. (2004). Graffiti world: street art from five continents. Nova Iorque: Abrams Incorporated.
Gitahy, C. (1999). O que é o grafite. São Paulo: Editora Brasiliense.
Guatelli, I. (2012). Arquitetura dos entre-lugares: sobre a importância do trabalho conceitual. São Paulo: Senac.
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Censo Demográfico 2022: Panorama. https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/
Jacques, P. B. (2010). Zonas de tensão: em busca de micro-resistências urbanas. In P. B. Jacques, F. D. Britto (org.), Corpocidade: debates, ações e articulações. (pp. 106 -119). Salvador: EDUFBA.
Leal, G. P. O. (2019). Graffiti é existência: reflexões sobre uma forma de citadinidade, Revista Horizontes Antropológicos, 25 (55), 89-117. https://doi.org/10.1590/S0104-71832019000300004
Lefebvre, H. (2006). A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins. São Paulo: Primeira Versão.
Mumford, L. (1998). A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martin Fontes.
Rossetto, T. M. Pina, Silvia A. M. G. (2022). Práticas artísticas na apropriação do espaço urbano” [Paper presentation]. VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, São Carlos, SP.
Rossetto, T. M. (2024). Interfaces do muro: barreira social, práticas artísticas e apropriação do espaço público. [Master’s thesis, Universidade de Campinas]. https://hdl.handle.net/20.500.12733/19477
Santos, M. (1979). Espaço e sociedade: ensaios. Petrópolis: Editora Vozes.
Santos, M. (2007). O espaço do cidadão. São Paulo: Editora da USP.
Silva, A. (2014). Atmosferas urbanas: grafite, arte pública, nichos estéticos. Tradução de Sandra T. Valenzuela. São Paulo - Edições Sesc.
Silva, A. (2001). Imaginários urbanos. Tradução Mariza Bertoli e Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva.
Zapata, R. E. Guerrero, E. C. (2022). Muros de la vergüenza: concepciones desde la gobernabilidad. Revista Academia & Derecho, 13 (24), 1-23. https://doi.org/10.18041/2215-8944/academia.24.9539
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Thaís Maria Rossetto, Silvia Mikami Pina

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Cidades, Comunidades e Territórios by DINÂMIA'CET-IUL is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Proibição de realização de Obras Derivadas 4.0 Unported License.Permissions beyond the scope of this license may be available at mailto:cidades.dinamiacet@iscte.pt.