From opacity to image luminosity: the wall interfaces

Authors

Keywords:

urban landscape, graffiti, appropriation, public space

Abstract

The wall is a physical manifestation of historical, social, political, and economic segregation processes, but it also has countless subjectivities linked to the growing individualization of society. Because of its complexity, the wall is a barrier that presents faces and interfaces that are part of the same structure but have singularities and differential impacts on public space. By understanding fences as drifting elements susceptible to mutation, graffiti is evoked as an artistic practice that can activate and enhance the interfaces of the wall in urban areas. This paper aims to present the potential of graffiti in activating the interface between the wall and the public space, articulated through collective actions. To this end, an analysis of a Brazilian case in the peripheral region of Campinas – São Paulo is presented, supported by a systematic literature review and an observation mapping. The graffiti created welcoming environments where it was executed and stimulated other dynamics of use and appropriation of these places, re-signifying parts of the neighborhood in the sense of territorialization and belonging. The findings suggest potential avenues for fostering practices of appropriation, thereby charting a course towards enhanced vitality in contemporary urban environments, particularly in regions facing infrastructure and community facility deficiencies. Local identity is upheld to the extent that urban space and landscape are designated as belonging to and being the right of every citizen, thereby affirming their value.

Author Biography

Silvia Mikami Pina, Universidade de Campinas

Arquiteta e Urbanista, é professora Titular pela UNICAMP na Faculdade de Engª Civil, Arquitetura e Urbanismo, onde atua nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e na pós-graduação Arquitetura Tecnologia e Cidade. Desenvolve pesquisas nos temas da Humanização em Arquitetura e Urbanismo, Habitação social e coletiva, Morfologia urbana, Sustentabilidade urbana, Participação no processo de projeto, Espaço público e da Saúde. Possui mestrado (1991) e doutorado (1998) pela Universidade de São Paulo e Livre Docência (2010) pela Unicamp. Coordenou convênios internacionais de intercâmbio de graduandos e pesquisadores e é membro do secretariado Permanente da Rede Internacional da Habitação no Espaço Lusófono - CIHEL, ligada ao GHabitar da Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional. É pesquisadora líder do grupo de pesquisa Habitares - Humanizar o Habitar e a cidade/ CNPq.

References

Barrozo, M. R. S. L. et al. (2020). Discursos visuais que o grafite revela na/da cultura contemporânea, RELAcult - Revista Latinoamericana de Estudios en Cultura y Sociedad, 6 (6). https://doi.org/10.23899/relacult.v6i6

Caldeira, T. (2000). Cidade de Muros: Crime, Segregação e Cidadania em São Paulo. São Paulo: Editora 34/Edusp.

Campos, R. (2007). Pintando a cidade: uma abordagem antropológica ao graffiti urbano. [Doctoral dissertation, Universidade Aberta de Lisboa]. http://hdl.handle.net/10400.2/765

Campos, R. Sequeira, A (2018). O mundo da arte urbana emergente: contextos e atores. Todas as Artes, 1 (2), 70-93. 10.21747/21843805/tav1n2a4

Campos, R. Abalos Júnior, J. L. Raposo. O (2021). Arte urbana, poderes públicos e desenvolvimento territorial: uma reflexão a partir de três estudos de caso. Etnográfica, 25 (3), 681-706. https://doi.org/10.4000/etnografica.10747

Castleman, C. (1982). Getting up: subway graffiti in New York. Cambridge: MIT Press.

Certeau, M. (1998). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Editora Vozes.

Cullen, G. Paisagem urbana (2008). Lisboa: Edições 70.

Del Rio, V. (1990). Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: Pini.

Filgueiras, T. (2021). Muro: Filosofia, Espaço e Arte Pública. [Doctoral dissertation, Universidade de Brasília. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/41336

Ganz, N. (2004). Graffiti world: street art from five continents. Nova Iorque: Abrams Incorporated.

Gitahy, C. (1999). O que é o grafite. São Paulo: Editora Brasiliense.

Guatelli, I. (2012). Arquitetura dos entre-lugares: sobre a importância do trabalho conceitual. São Paulo: Senac.

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Censo Demográfico 2022: Panorama. https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/

Jacques, P. B. (2010). Zonas de tensão: em busca de micro-resistências urbanas. In P. B. Jacques, F. D. Britto (org.), Corpocidade: debates, ações e articulações. (pp. 106 -119). Salvador: EDUFBA.

Leal, G. P. O. (2019). Graffiti é existência: reflexões sobre uma forma de citadinidade, Revista Horizontes Antropológicos, 25 (55), 89-117. https://doi.org/10.1590/S0104-71832019000300004

Lefebvre, H. (2006). A produção do espaço. Trad. Doralice Barros Pereira e Sérgio Martins. São Paulo: Primeira Versão.

Mumford, L. (1998). A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martin Fontes.

Rossetto, T. M. Pina, Silvia A. M. G. (2022). Práticas artísticas na apropriação do espaço urbano” [Paper presentation]. VII Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, São Carlos, SP.

Rossetto, T. M. (2024). Interfaces do muro: barreira social, práticas artísticas e apropriação do espaço público. [Master’s thesis, Universidade de Campinas]. https://hdl.handle.net/20.500.12733/19477

Santos, M. (1979). Espaço e sociedade: ensaios. Petrópolis: Editora Vozes.

Santos, M. (2007). O espaço do cidadão. São Paulo: Editora da USP.

Silva, A. (2014). Atmosferas urbanas: grafite, arte pública, nichos estéticos. Tradução de Sandra T. Valenzuela. São Paulo - Edições Sesc.

Silva, A. (2001). Imaginários urbanos. Tradução Mariza Bertoli e Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva.

Zapata, R. E. Guerrero, E. C. (2022). Muros de la vergüenza: concepciones desde la gobernabilidad. Revista Academia & Derecho, 13 (24), 1-23. https://doi.org/10.18041/2215-8944/academia.24.9539

Published

2025-03-13