The (in)visibility of the river in the perception and representation of landscape in Santa Bárbara d’Oeste (Brazil)

Authors

Keywords:

perception and appreciation of landscape, memory, participatory map, urban landscape, teenagers, education

Abstract

The perception of a landscape provides valuable insights into the relationships between community, memory, imagination, affection, and territory. These relationships play a key role in shaping the image and identity of the landscape and bring us closer to landscape regeneration processes that embrace participatory approaches. With the aim of analyzing the perception of the riverscapes of Santa Bárbara d’Oeste - São Paulo/Brazil, this work analyzes two experiences of participatory maps of urban rivers, involving high school students from the public school system in the city. This approach enabled the identification of participants' perceptions, the scales of connection and affectivity, and the levels of general, geographical, spatial, and territorial knowledge. Key issues identified include the invisibility of rivers in the perception of the landscape; the disconnection between urban and natural environments; frictions and spatial dissociations between digital and analog representations; anonymous existence of waterways and the pressing challenge of educating communities to protect the planet were also highlighted. The participatory mapping process, which integrates digital and analog resources, proved effective in enhancing perception, appreciation, and representation of the landscape. Its relevance lies in its ability to collectively raise awareness about overlooked landscape components, such as rivers. Furthermore, there is significant potential in incorporating or emphasizing the topic of riverscapes within school curricula. These insights offer valuable contributions toward developing urban planning and policy guidelines sensitive to water and its integrative potential in shaping landscapes and territories.

References

Acselrad, H. (Org.) (2010). Cartografias sociais e dinâmicas territoriais: marcos para o debate. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional.

Agência das Bacias Hidrográficas dos Rios PCJ (2024). Relatório de situação dos recursos hídrico 2023. Fundação Agência das Bacias PCJ. https://agencia.baciaspcj.org.br/wp-content/uploads/RELATORIO_SITUACAO_2023.pdf

Agência das Bacias PCJ (2020). Disponibilidade Hídrica: águas superficiais. http://www.agenciapcj.org.br/novo/informacoes-das-bacias/disponibilidade-hidrica

Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico ANA (2025). Comitês de Bacia Hidrográfica, https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/gestao-das-aguas/fortalecimento-dos-entes-do-singreh/comites-de-bacia-hidrografica

Bartalini, V. (2010). Córregos ocultos em São Paulo. Atas do I ENANPARQ – Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Rio de Janeiro: UFRJ. http://www.anparq.org.br/dvd-enanparq/simposios/18/18-206-1-SP.pdf

Besse, J. M. (2014). Ver a Terra: Seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. São Paulo: Editora Perspectiva.

Cândido, D. (2007). Inundações no município de Santa Bárbara d’Oeste, SP: Condicionantes e impactos. Dissertação de Mestrado em Geografia. Campinas: Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas

Chawla, L., Malone, K. (2003). Neighborhood quality in children´s eyes. In Christensen, P., O´Brien, M. (Eds.) Children in the City (pp. 118–141). London: Routledge Falmer.

Christensen, J. H., Mygind, L., Bentsen, P. (2015). Conceptions of place: approaching space, children and physical activity. Children's Geographies, 13(5), 589–603. https://doi.org/10.1080/14733285.2014.927052

Cianci, M., Grazia, Mondelli, F. (2018). Hidden river: recovering the memory of a city. In Gambardella, C. (Ed.) Proceedings of World Heritage and Knowledge XVI International Forum, Roma, Italy, June . https://iris.uniroma3.it/handle/11590/341046.

Correia, N., Carvalho, H., Durães, J., Aguiar, C. (2020). Teachers’ ideas about children’s participation within Portuguese early childhood education settings. Children and Youth Services Review, 111. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2020.104845

Costa Lima, M. V., Costa, S. M. G. (2012). Cartografia social das crianças e adolescentes ribeirinhas/quilombolas da Amazônia. Geografares, 12, 76–113, 2012. https://doi.org/10.7147/GEO12.3189

DAE (2025). Relatórios de Qualidade de Água. https://www.daesbo.sp.gov.br/qualidade/relatorio-anual

Dale, E. (2019). Anopticism: Invisible Populations and the Power of Not Seeing. International Journal of Historical Archaeology, 23, 596-608. https://doi.org/10.1007/s10761-018-0493-y

Dardel, Eric. (2015). O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva.

Fernandes, W. O. (2016). Mapas - entre narrativas pela dominação e dissertativas pela contestação. Dissertação de Mestrado em Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo.

Figueiredo, L. M. F. V. (2022). Metodologia de Avaliação da Paisagem Fluvial – Perspetivar o rio no espaço urbano. Tese de Doutoramento em Restauro e Gestão Fluviais. Lisboa: Faculdade de Arquitetura de Lisboa, IST, Universidade de Lisboa. https://repositorio.ulisboa.pt/handle/10400.5/28037

Forneck, V., Rocha, E. (2024). Mapas sensíveis nos territórios abandonados de estações férreas na fronteira Brasil-Uriguai. Etnográfica, 28 (3), 773-779. https://doi.org/10.4000/12lak

Gonçalves, D. L. (2024). Da paisagem ao Geossistema: aspectos teóricos-metodológicos em biogeografia. Apresentação para o II Simpósio Brasileiro de Biogeografia, 27 a 29 de fevereiro, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Brasil.

Gonzalez, S. et al. (2022). As crianças no planejamento urbano participativo: Percepções institucionais a partir dos municípios de Almada e Sintra. CIDADES, Comunidades e Territórios, 44, 180-195. https://doi.org/10.15847/cct.24339

Harayashiki, J. (2014). Cidade Palimpsesto. Trabalho Integrado de Graduação, Universidade de São Paulo, São Carlos.

Harayashiki, J., Mikami, S. P. (2023). Os Rios na paisagem e na vida: por uma paisagem urbana infraestrutural, afetiva e simbólica. Proceedings of International Conference Urban Morfology – PNUM 11, Sintra, Portugal, September. https://www.dinamiacet.iscte-iul.pt/_files/ugd/4151a5_c952c83869944319b53cf6cc39f49ecf.pdf

Harvey, D. (1973). Social Justice and the City, Oxford, Edward Arnold Publishers.

IBGE (2019). Santa Bárbara d’Oeste – Território. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/santa-barbara-doeste/panorama

INDSAT (2019). Santa Bárbara tem a melhor qualidade da água da região. https://www.indsat.com.br/single-post/2019/04/22/santa-bárbara-tem-a-melhor-qualidade-da-água-da-região#:~:text=A%20Qualidade%20da%20Água%20de%20Santa%20Bárbara%20recebeu%2089%25%20de,ruim”%20e%20“péssimo.

Khan, M., Bell, S., Wood, J. (Eds.) (2020). Place, Pedagogy and Play: Participation, Design and Research with Children. Reino Unido: Routledge.

Kondolf, G. Mathias; Pinto, Pedro J. 2017. The social connectivity of urban rivers. Geomorphology, 277 (15): 182–196. http://dx.doi.org/10.1016/j.geomorph.2016.09.028

Lefebvre, H. (1991 [1968]). O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro Editora.

Lopes, L., Correia, N., Aguiar, C. (2016). Implementação do direito de participação das crianças em contexto de jardim de infância: As percepções dos educadores. Revista Portuguesa de Educação, 29(2), 81–108. https://doi.org/10.21814/rpe.6560

Mazzuco, G. G., Lorando, R., Costa, C.W. (2022). Cartografia geomorfológica aplicada a ordenamento territorial de Sta. Barbara D’Oeste. Revista Brasileira de Geografia física, 15(2), 1009–1023 https://doi.org/10.26848/rbgf.v15.2.p1009-1023

McMellon, C., & Tisdall, E.K.M. (2020). Children and Young People’s Participation Rights: Looking Backwards and Moving Forwards, The International Journal of Children's Rights, 28(1), 157–182.

Menezes, M. (2021). (Re)cursos ambientais escondidos (uns perdidos) e o que flui no imaginário de Lisboa: aproximações com a ciência cidadã (209-223). In M S. B. Lopes, L. S. Bragança (Eds.). Natureza Política: Rupturas, Aproximações e Figurações. Belo Horizonte: UFMG. http://hdl.handle.net/1843/63263

Menezes, M. (2024). A memória como pretexto de conexão das pessoas com as paisagens fluviais: possibilidades metodológicas. In M.R. Alves, C.F.M., Guimarães, Ríos, D., Zambrano, M.M., Torres, L. M. R. (Eds.). Rios Urbanos na Ibero-América: Propostas Téorico-Conceituais e Metodológicas (145-149). São Carlos: Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. https://doi.org/10.11606/9788566624410

Menezes, M., Harayashiki, J., Mikami, S. P. (2025). Walking to recover invisible urban riverscapes through the lens of memory (in press). In C. Smaniotto Costa (Ed.). Urban Rivers - Opportunities and Challenges of Regeneration and the Involvement of Riverine Communities. Routledge.

Menezes, M., Silva, S. (2023). O papel da memória na recuperação (imaginária) da paisagem fluvial urbana. In C. Smaniotto Costa, M. Menezes, M. Pallares-Barbera, G. Pastor, E. P. Rocha, & K.O. Villalba Condori, (Eds.). Rios Urbanos na Ibero-América: Casos, Contextos e Experiências (341-356). Cultura & Território, 6. Lisboa: Edições Universitárias Lusófona. https://doi.org/10.60543/ecati/em3y-zc66

Menezes, M., Smaniotto Costa, C. (2024a). The Role of Collaborative Ethnography in Placemaking. Humans 2024, 4, 284-297. https://doi.org/10.3390/humans4030018 Menezes. (2024b).

Montà, C. C. (2021). The meanings of ‘child participation’ in international and European policies on children’s rights: A content analysis. European Educational Research Journal, 22(1), 1-17. https://doi.org/10.1177/14749041211034

Município de Santa Bárbara d’Oeste (2018). S. Bárbara tem a melhor água da RMC. https://www.santabarbara.sp.gov.br/portal/noticias/0/3/62717/sbarbara-tem-a-melhor-agua-da-rmc

Município de Santa Bárbara d’Oeste (2025). História. https://www.santabarbara.sp.gov.br/portal/servicos/1001/historia/

Oliveira, A. I. L., Lobão, J. S. B., Chao, R. B. (2022). Mapeamento participativo: principais aspectos, definições e experiências. In J. S. B. Lobão, A. I. L. Oliveira, I. Oliveira Junior (Eds.) Cartografia social: (re)descobrindo saberes (17-78). Feira de Santana: UEFS Editora. https://doi.org/10.7476/9786589524953.0003

Quintanilha, B. L., Deus, L. A. B. (2022). Mapeamento participativo: uma análise de possibilidades para a educação geográfica. Revista Brasileira de Educação Em Geografia, 12(22), 05–28. https://doi.org/10.46789/edugeo.v12i22.1052

Ryden, K. C. (1993). Mapping the Invisible Landscape: Folklore, Writing, and the Sense of Place. University of Iowa Press. https://doi.org/10.2307/j.ctt20h6sc9

Sandeville, E. (2010). A paisagem do município como território educativo. In P. R. Padilha, S. Ceccon, P. Ramalho (Eds.) Município que Educa: fundamentos e propostas. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire.

Saraiva, M. G. (Coord.). (2009). Cidades e Rios: Perspectivas para uma relação sustentável, Expoentes, 9. Lisboa: Parque Expo.

Sarmento, M. J., Fernandes, N. & Tomás, C. (2007). Políticas Públicas e Participação Infantil. Educação, Sociedade & Culturas, 25, 183–206.

Seemann, J. (2003). Mapas e percepção ambiental: do mental ao material e vice-versa. OLAM – Ciência & Tecnologia, 3 (1), 200-223.

Simmel, G. (1996). A filosofia da paisagem. Política & Trabalho: Revista de Ciências Sociais, 12, 15-24. https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/6380

Tetamanti, J. M. D. (2012). Cartografía social: investigaciones e intervención desde las ciencias sociales: métodos y experiencias de aplicación. Comodoro Rivadavia: Universitaria de la Patagonia.

Tuan, Yi-Fu (1990). Topophilia: A Study of Environmental Perception, Attitudes, and Values. Columbia University Press.

Vitte, A. C., Silveira, Roberison, W. D. da (2010). Considerações sobre os conceitos de natureza, espaço e morfologia em Alexander von Humboldt e a gênese da geografia física moderna. História, Ciências, Saúde – Manguinhos. (Rio de Janeiro) 17(3).

World Bank. (2020). Handbook for gender-inclusive urban planning and design. https:// www.worldbank.org/en/topic/urbandevelopment/publication/handbook-for-gender-inclusive-urban-planning-and-design.

Zeiher, H. (2003). Shaping daily life in urban environments. In P. Christensen, & M. O'Brien (Eds.), Children in the city: home, neighborhood and community (pp. 66-68). London: Routledge Falmer.

Published

2025-11-20

Issue

Section

Dossier Article