Sustainability in diffuse territory

Reflections on the way forward

Authors

Keywords:

diffuse urbanization, land management, sustainability, 'bioregion', ecological network, resilience

Abstract

Sustainability entered on media's agenda, and by that on territorial planning, with the Brundtland report in 1987. These preoccupations were renewed with Rio Declaration in 1992. The 17 Sustainable Development goals defined in 2015 constitute the most recent guide to the sustainable transformation of the world. Urban sustainability assumes especially concern given the continuous increase of spatial extent, population, and ecological transformations. Considering the interdependences on ecological functioning, urban sustainability demands a holistic and systemic view of the territory and the adoption of relational thinking. In addition, it also requires the eradication of the common vision of cities as 'sterile islands', which denies categorically the ability of urban areas to perform any ecological function. As well, the abandonment of old dichotomies (e.g., city/country, urban/rural), which do not capture the complexity of the territory, in particularly the diffuse urbanization context characteristic of the Northwest of Portugal (known as Minho). Where the continuity between the city and countryside and the permeability of functions always has been present. In this context, we seek to highlight the challenges in operationalization and achieving sustainability in the specific context of diffuse urbanization. Concurrently, we intend to promote a debate - neither deified nor demonized - about this unique urban reality.

References

Alves, D., Barreira, A., Guimarães, M., Panagopoulos, T. (2016), “Historical trajectories of currently shrinking Portuguese cities: A typology of urban shrinkage”, Cities, 52, pp. 20-29. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.cities.2015.11.008
Alves, J. (1999), Fiar e Tecer - uma perspectiva histórica da indústria têxtil a partir do vale do Ave, Vila Nova de Famalicão: Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Angelo, H. (2017), “From the city lens toward urbanisation as a way of seeing: Country/city binaries on an urbanising planet”, Urban Studies, 54(1), pp.158-178. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0042098016629312
Bandeira, M. (2009), “O Minho, Sentido e Configuração”, in P. Pereira (Coord.), Minho, Traços e Identidade, Braga: Universidade do Minho, pp.670-681.
Batty, M. (2012), “Building a science of cities”, Cities, 29, S9-S16. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.cities.2011.11.008
Bazaz, A., Bertoldi, P., Buckeridge, M., Cartwright, A., de Coninck, H., Engelbrecht, F., (...) , Lwasa, S. (2018), Summary for urban policymakers: What the IPCC Special Report on global warming of 1.5° C means for cities, Bengaluru: Indian Institute for Human Settlements.
Calix, T. (2015), “A nossa casa precisa de uma realidade”, in A. Domingues, N. Travasso (Coords.), Território Casa Comum – Morfologias e Dinâmicas Territoriais. Porto: FAUP, pp.17-21.
Castree, N. (2015), “Geographers and the Discourse of an Earth Transformed: Influencing the Intellectual Weather or Changing the Intellectual Climate?”, Geographical Research, 53(3), pp.244-254. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1745-5871.12125
Cavaco, C. (Coord.). (2015), Cidades Sustentáveis 2020. Lisboa: Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e Direção Geral do Território.
Chrysoulakis, N., Feigenwinter, C., Triantakonstantis, D., Penyevskiy, I., Tal, A., Parlow, E., (...) , Marconcini, M. (2014), “A conceptual list of indicators for urban planning and management based on Earth observation”, ISPRS International Journal of Geo-Information, 3(3), pp.980-1002. Disponível em: https://doi.org/10.3390/ijgi3030980
Czamanski, D., Benenson, I., Malkinson, D., Marinov, M., Roth, R., Wittenberg, L. (2008), “Urban sprawl and ecosystems–can nature survive”. International review of environmental and resource economics, 2(4), pp.321-366. Disponível em: https://ideas.repec.org/a/now/jirere/101.00000019.html
Daveau, S. (1999), “Comentários e Actualização”, in O. Ribeiro, H. Lautensach, S. Daveau (Eds.), Geografia de Portugal – III. O Povo Português, Lisboa: Edições João Sá da Costa, pp.877-876 (3ª Edição).
Decreto-Lei 321/83, de 25 de setembro, “Cria a Reserva Ecológica Nacional”.
Decreto-Lei 380/99, de 22 de setembro, “Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial”.
Decreto-Lei n.º 124/2019, de 28 de agosto, “Altera o regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional”.
Decreto-Lei n.º 142/2008, de 24 de Julho, “Estabelece o regime jurídico da conservação da natureza e da biodiversidade e revoga os Decretos-Leis n.os 264/79, de 1 de Agosto, e 19/93, de 23 de Janeiro”.
Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio, “Aprova a revisão do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro”.
DGT (2015), Cidades Analíticas – Acelerar o desenvolvimento das cidades inteligentes em Portugal, Lisboa: Direção-Geral do Território.
Domingues, A. (2007), “Norte – Entre Douro e Minho”, in F. Jorge (Ed.), Portugal Visto do Céu. Lisboa: Argumentum, pp. 14-53.
Domingues, A. (2010), A Rua da Estrada, Cidades, Comunidades e Territórios, 20/21, pp.59-67.
Domingues, A. (2011a), “As Transformações do Território”, in N. Portas, A. Domingues, J. Cabral e N. Travasso (Redatores), Políticas Urbanas II – Transformações, Regulações e Projetos, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp.16-159.
Domingues, A. (2011b), Vida no Campo, Porto: Dafne Editora.
Domingues, A. (2015a), Cidade Esponja, XXI, Ter Opinião. Nº4, pp.18-31.
Domingues, A. (2015b), “Compreender o Território”, in A. Domingues, N. Travasso (Coords.), Território Casa Comum – Morfologias e Dinâmicas Territoriais, Porto: FAUP, pp.50-62.
Domingues, A., Travasso, N. (Coords.) (2015), Território Casa Comum – Morfologias e Dinâmicas Territoriais. Porto: FAUP.
EC (2015), “Nature-Based Solutions & Re-Naturing Cities – Final Report of the Horizon 2020 Expert Group on 'Nature-Based Solutions and Re-Naturing Cities' “, Brussels: Directorate-General for Research and Innovation Climate Action, Environment, Resource Efficiency and Raw Materials. Disponível em: https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/fb117980-d5aa-46df-8edc-af367cddc202
EEA (2006), Urban sprawl in Europe. The ignored challenge. Report Nº10/2006, Copenhagen: European Environment Agency. Disponível em: https://www.eea.europa.eu/publications/eea_report_2006_10/eea_report_10_2006.pdf
Encarnação, S., Gaudiano, M., Santos, F., Tenedório, J., Pacheco, J. (2013), “Urban dynamics, fractals and generalized entropy”, Entropy, 15(7), pp.2679-2697. Disponível em: https://doi.org/10.3390/e15072679
Estébanez, J. (1992), “Los Espacios Urbanos”, in R. Puyol, J. Estébanez, R. Méndez (Autores), Geografia Humana, Madrid: Ediciones Cátedra, pp.357-585.
Ferrão, J. (2014), O Ordenamento do Território como Política Pública, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Fontes, F. (2017), “A importância e a consequência do(s) plano(s) na construção da paisagem”, in P. Fidalgo (Coord.), Estudos de Paisagem – Volume II, Lisboa: Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pp. 79-93. Disponível em: https://research.unl.pt/ws/portalfiles/portal/4162442/E_BOOK_Estudos_de_Paisagem_IIa.pdf
Galvão, S. (2005), “Temos um urbanismo medíocre”, in V. Andrade (Autor), Onde Falham as Cidades, Lisboa: Temas e Debates – Atividade Editoriais, Lda, pp.147-158.
Gaspar, J. (1987), Portugal: Os próximos 20 anos. I Volume. Ocupação e Organização do Espaço – Retrospectivas e Tendências, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Girard, L. (1997), “Self-sustainable urban development”, in P. Brandon, P. Lombardi, V. Bentivegra (Eds.), Evaluation of the built environment for sustainability, New York: Taylor and Francis, pp.82-104.
Lautensach, H. (1999a), “As bases históricas e psico-sociais da Geografia Humana de Portugal”, in O. Ribeiro, H. Lautensach, S. Daveau (Eds.), Geografia de Portugal – III. O Povo Português, Lisboa: Edições João Sá da Costa, pp.627-644 (3ª Edição).
Lei n.º 11/1987, de 07 de abril, “Lei de bases do ambiente.
Lei n.º 19/2014, de 14 de abril, “Bases da política de ambiente”.
Lei n.º 31/2014, de 30 de maio, “Lei de bases gerais da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo”.
Lei n.º 74/2017, de 16 de agosto, “Primeira alteração à lei de bases gerais da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo”.
Magalhães, M. (1997), “Paisagem urbana e Interface Urbano-Rural”, in M. Cancela de Abreu (Coord.), Paisagem, Lisboa: Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano: pp.99-120.
Magalhães, M. (2001), Arquitetura Paisagista – Morfologia e Complexidade, Lisboa: Editorial Estampa.
Magalhães, M. (Coord.) (2007), Estrutura Ecológica da Paisagem, Conceitos e Delimitação – Escala Regional e Municipal, Lisboa: IsaPress.
Magnaghi, A. (2017), Biorregião Urbana – Pequeno Tratado sobre o Território, Bem Comum, Matosinhos: Norprint.
Marques, T. (2015), Norte 2015. Dinâmicas e desafios territoriais – Documento de Enquadramento Preliminar, Porto: CDRN.
Marques, T., Fernandes, A. (2008), “Sistema Urbano e Povoamento”, in T. Marques. A. Fernandes (Coords.), Relatório de Percurso - Plano Regional de Ordenamento do Norte, Porto: Universidade do Porto/CCDRN.
Mattoso, J., Daveau, S., Belo, D. (1997), Portugal o Sabor da Terra. Lisboa, Círculo de Leitores.
Miller, R., Small, C. (2003), “Cities from space: potential applications of remote sensing in urban environmental research and policy”, Environmental Science & Policy, 6(2), pp.129-137. Disponível em: https://doi.org/10.1016/S1462-9011(03)00002-9
ONU (1992), Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em: https://apambiente.pt/_zdata/Politicas/DesenvolvimentoSustentavel/1992_Declaracao_Rio.pdf
Peres, O., Polidori, M. (2010), “Especulando sobre a fragmentação da forma urbana: dinâmicas do crescimento e ecologia urbana”, apresentado em Building Communities for the Cities of the Future – 54 IFHP World Congress, Porto Alegre.
Pinheiro, C. (2012), Contributo da Estrutura Ecológica para a Sustentabilidade Urbana: o Caso de Guimarães, Dissertação de Mestrado em Geografia – Especialização em Planeamento e Gestão do Território, Guimarães, Universidade do Minho.
Pinheiro, C., Laranjeira, M. (2018), “Serviços ecossistémicos de regulação em Braga: o impacte das mudanças na cobertura/uso do solo entre 1990 e 2012”, in A. Miranda, M. Lopes, l. Tarelho, F. Martins, P. Roebeling, M. Coelho, J. Labrincha (Eds.), Atas XX Encontro REALP e XI CNA –‘Ambiente e Direitos Humanos’, Aveiro: Universidade de Aveiro, pp.505-514.
Pinheiro, C., Laranjeira, M., Bandeira, M. (2018), “Especificidades e contradições da urbanização difusa: um retrato do município de Guimarães”, in P. Fidalgo (Coord.), A Paisagem como Problema: Conhecer Para Proteger, Gerir e Ordenar, Lisboa: Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pp. 82-99.
PNPOT (2006), Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território – Programa de Ação, Lisboa: Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
Portas, N. (1986), “Modelo Territorial e Intervenção no Médio Ave”, Sociedade e Território, 5.
Portas, N. (2000), “O Desafio Urbano, entrevista a Nuno Portas por Maria Leonor Antunes”, Jornal de Letras e Ideias.
Portas, N. (2005), Nuno Portas. Prémio Sir Patrick Abercrombie - UIA 2005, Lisboa: Ordem dos Arquitetos.
Portas, N. (2012a), Os Tempos Das Formas – vol. II. A Cidade Imperfeita e a Fazer. Guimarães: Escola de Arquitetura da Universidade do Minho.
Portas, N., Domingues, A., Cabral, J. (2007), Políticas Urbanas – Tendências, estratégias e oportunidades, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian (4ª edição).
Ribeiro Telles, G. (2001), “Reflexões sobre o Ordenamento do Território”, apresentado no Seminário Internacional sobre Corredores Verdes, CCDRC, 18-19 junho de 2001, Coimbra.
Ribeiro Telles, G. (2005), “As cidades estão um caos”, in V. Andrade (Autor), Onde Falham as Cidades, Lisboa: Temas e Debates – Atividade Editoriais, Lda, pp.49-58.
Ribeiro, D. (2013), O processo de urbanização no difuso "Do plano ao lugar", Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura, Guimarães, Universidade do Minho.
Ribeiro, J., Ferrão, J. (2014), Noroeste Global. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Ribeiro, O. (1989a), Opúsculos Geográficos. I Volume – Síntese e Método, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Ribeiro, O. (1989b), Opúsculos Geográficos. II Volume – Pensamento Geográfico. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Ribeiro, O. (1994). Opúsculos Geográficos. V Volume – Temas Urbanos, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Ribeiro, O. (1995), Opúsculos Geográficos. VI Volume – Estudos Regionais, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Ribeiro, O. (1998), Portugal o Mediterrâneo e o Atlântico, Lisboa: Edições João Sá da Costa (7ª Edição).
Ribeiro, O. (1999), “Povoamento e Circulação”, in O. Ribeiro, H. Lautensach, S. Daveau (Eds.), Geografia de Portugal – III. O Povo Português, Lisboa: Edições João Sá da Costa, pp. 857-876 (3ª Edição).
Salgueiro, T. (1992), A cidade em Portugal: uma geografia urbana. Edições Afrontamento: Porto.
Sampaio, A. (1896), “As ‘Villas’ do Norte de Portugal – Estudos Sobre as Origens das Propriedade (Fragmento)”, Revista de Guimarães, 13(1), pp.19-25.
Schett, S. (2011), “An analysis of shrinking cities”, Urban Ecology WS, 2011(12), pp.1-17. Disponível em: https://www.ess.co.at/URBANECOLOGY/Simona_Schett.pdf
Sengupta, U., Rauws, W., Roo, G. (2016), “Planning and complexity: Engaging with temporal dynamics, uncertainty and complex adaptive systems”, Environment and Planning B: Planning and Design, 43(6), pp.970-974. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0265813516675872
Seto, K., Sánchez-Rodríguez, R., Fragkias, M. (2010), “The new geography of contemporary urbanization and the environment”, Annual review of environment and resources, 35, pp.167-194. Disponível em: https://www.annualreviews.org/doi/full/10.1146/annurev-environ-100809-125336
Silva, E. (2012), Fabricados na Fábrica – Uma narrativa operária no século XXI, Vila Nova de Famalicão: Húmus.
Turner, B., Lambin, E., Reenberg, A. (2007), “The emergence of land change science for global environmental change and sustainability”. Proceedings of the National Academy of Sciences, 104(52), pp.20666-20671.Disponível em: https://doi.org/10.1073/pnas.0704119104
UN (2018). “The Speed of urbanization around the World”, Population Facts, 2018(1), pp.1-2. Disponível em: https://esa.un.org/unpd/wup/Publications
UN (2019), World Urbanization Prospects 2018 – Highlights, New York: United Nations. Disponível em: https://population.un.org/wup/Publications/Files/WUP2018-Highlights.pdf
UNRIC (2019), Guia sobre o Desenvolvimento Sustentável – 17 objetivos para transformar o nosso mundo, Centro de Informação Regional das Nações Unidas para a Europa Ocidental e República Portuguesa – Negócios Estrangeiros.
Varah, A., Jones, H., Smith, J., Potts, S. (2020), “Temperate agroforestry systems provide greater pollination service than monoculture”. Agriculture, Ecosystems & Environment, 301, 107031. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.agee.2020.107031
WCED (1987), Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future. Disponível em: https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/5987our-common-future.pdf
Weeks, J. (2010), “Defining Urban Areas”, in T. Rashed, C. Jürgens (Eds.), Remote Sensing of Urban and Suburban Areas, Heidelberg, Dordrecht, London & New York: Springer, pp.33-46.
Weng, Q. (2016), “Preface – Toward a Sustainable Earth Through Remote Sensing”, in Q. Weng (Ed.), Remote Sensing for Sustainability, New York: CRC Press – Taylor & Francis Group, pp. XI-XVIII.
Wu, J., Xiang, W., Zhao, J. (2014), “Urban ecology in China: Historical developments and future directions”, Landscape and Urban Planning, 125, pp.222-233. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.landurbplan.2014.02.010

Published

2021-04-15

Issue

Section

Article