The green spaces and sustainability concerns in 3rd generation municipal master plans

Comparative analysis of Metropolitan Areas in Portugal

Authors

  • Ricardo Cunha Dias Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Universidade de Lisboa https://orcid.org/0000-0002-3801-1851
  • Diogo Guedes Vidal Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde (FP-ENAS), Universidade Fernando Pessoa https://orcid.org/0000-0002-2777-2372
  • Paulo Castro Seixas Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP); Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Universidade de Lisboa https://orcid.org/0000-0001-9209-8188
  • Rui Leandro Maia Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde (FP-ENAS), Universidade Fernando Pessoa https://orcid.org/0000-0001-7006-5043

Keywords:

MMP, urban green spaces, ecosystem services, sustainable urban planning

Abstract

This text analyzes the role attributed to urban green spaces in the reformulation of Municipal Master Plans (MMPs) that ran until mid-2020 in Portugal. Bearing in mind the contributions that these spaces can make to sustainability in cities, it was questioned the extent to which Portuguese municipalities took advantage of this reformulation to enhance such contributions. Methodologically, the research focused on two case studies, comparing the two Portuguese Metropolitan Areas (MAs), through an analysis of the revised documents of the MMPs of the municipalities that constitute them. The article concludes that the socioecological value of green spaces is still largely neglected, as well as the potential for coordinating the context offered by MAs.

Author Biographies

Ricardo Cunha Dias, Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Universidade de Lisboa

Ricardo Cunha Dias. Mestre em Sociologia, Doutorando em Administração Pública, especialização em Políticas Públicas. Investigador colaborador do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP). Professor no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Universidade de Lisboa.

Diogo Guedes Vidal, Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde (FP-ENAS), Universidade Fernando Pessoa

Diogo Guedes Vidal holds a Degree (2014) and a Master Degree (2016) in Sociology (specialized in Sociology of Territory and City) from the University of Porto, Portugal. He started his professional activity during the development of his master research as collaborator in a research project at Institute of Sociology of the University of Porto. Between September 2016 and January 2017 he worked as a sociologist in a market research company. Since 2017 he is research fellow at Fernando Pessoa Energy, Environment and Health Research Unit of University Fernando Pessoa where he is PhD student in Ecology and Environmental Health. Since 2018 he is research collaborator at Bahiana School of Medicine and Public Health.

Paulo Castro Seixas, Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP); Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), Universidade de Lisboa

Paulo Castro Seixas. Doutorado em Antropologia Urbana. Agregação em Sociologia, especialidade de Sociologia Urbana. Investigador Integrado do CAPP. Professor Associado do ISCSP, Universidade de Lisboa. Lisboa. Portugal. E-mail: pseixas@iscsp.ulisboa.pt.

Rui Leandro Maia, Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde (FP-ENAS), Universidade Fernando Pessoa

Rui Leandro Maia. Doutorado em Sociologia, especialidade em Metodologias Fundamentais. Investigador na Unidade de Investigação UFP em Energia, Ambiente e Saúde (FP-ENAS).Professor Associado Convidado na Universidade Fernando Pessoa. Porto, Portugal. 

References

Abu Kasim, J., Mohd Yusof, M. J., & Mohd Shafri, H. Z. (2019). The Many Benefits of Urban Green Spaces. CSID Journal of Infrastructure Development; Vol 2, No 1 (2019). Retirado de http://jid.eng.ui.ac.id/index.php/journal/article/view/47
Amado, M. P. (2005). Planeamento Urbano Sustentável (3rd ed.). Lisboa: Caleidoscópio.
Andrade, C., & Batalha, J. P. (2017). Índice de Transparência Municipal: Apresentação e Indicadores. Retirado de https://transparencia.pt/wp-content/uploads/2017/11/ITM_Apresentacao_e_Indicadores_2017.pdf
Anenberg, S. C., Miller, J., Minjares, R., Du, L., Henze, D. K., Lacey, F., … Heyes, C. (2017). Impacts and mitigation of excess diesel-related NOx emissions in 11 major vehicle markets. Nature. https://doi.org/10.1038/nature22086
Arnstein, S. R. (1969). A Ladder Of Citizen Participation. Journal of the American Planning Association, 35(216–224). https://doi.org/10.1080/01944366908977225
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bristol City Council. (2008). Bristol’s parks and green space strategy. Retirado de Visual Technology website: http://scholar.google.com/scholar?hl=en&btnG=Search&q=intitle:Bristol?s+Parks+and+Green+Space+Strategy#0%5Cnhttp://scholar.google.com/scholar?hl=en&btnG=Search&q=intitle:Bristol’s+parks+and+green+space+strategy%230
Burgess, R. (2000). The Compact City Debate: A Global Perspective. In M. Jenks & R. Burgess (Eds.), Compact Cities: Sustainable Urban Forms for Developing Countries (pp. 9–24). Spon Press.
Campos, V., & Ferrão, J. (2015). O Ordenamento do território: uma perspetiva genealógica. ICS Working Papers, 1, 1–45. Retirado de https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/20716/1/ICS_JFerrao_Ordenamento_WPN.pdf
Catton, W. R., & Dunlap, R. E. (1978). Environmental Sociology: a New Paradigm. The American Sociologist, 13(February), 41–49.
Cheng, J. J., & Berry, P. (2013). Health co-benefits and risks of public health adaptation strategies to climate change: a review of current literature. International Journal of Public Health, 58(2), 305–311. https://doi.org/10.1007/s00038-012-0422-5
Dias, R. C. & Seixas, P. C. (2018). Modelos Regionais de Governança da Sustentabilidade: Uma Análise às Primeiras Estratégias Integradas de Desenvolvimento Regional em Portugal. Revista Portuguesa de Estudos Regionais, Nº 48, 5-16. Retirado de http://www.apdr.pt/siterper/numeros/RPER48/48.1.pdf
Dietz, S., & Neumayer, E. (2007). Weak and strong sustainability in the SEEA: Concepts and measurement. Ecological Economics, 61(4), 617–626. https://doi.org/https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2006.09.007
European Comission. (2015). Towards an EU Research and Innovation policy agenda for Nature-Based Solutions & Re-Naturing Cities. https://doi.org/10.2777/765301
Farinha Marques, P., Alves, P. C., Fernandes, C., Guilherme, F., & Gonçalves, C. (2018). Revisão do Plano Diretor Municipal do Porto - Suporte Biofísico e Ambiente. Estrutura Ecológica e Biodiversidade (Relatório de Caracterização e Diagnóstico). Retirado de http://www.cm-porto.pt/assets/misc/img/PDM/ECD/23_PDMP_ECD_Estrut_Eco_Biod.pdf
Ferrão, J. (2010). Governança e Ordenamento do Território. Reflexões para uma Governança Territorial Eficiente, Justa e Democrática. Prospetiva e Planejamento, 17, 129-139.
Ferrão, J. (2014). Ambiente e território: Para uma nova geração de políticas públicas com futuro. In V. Soromenho-Marques & P. T. Pereira (Coord.), Afirmar o Futuro: Políticas Públicas para Portugal, Desenvolvimento Sustentável, Economia, Território e Ambiente (pp. 328-343). Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
Ferreira, V. M., & Castro, A. (2000). Espaços Publicos e Verde Urbano de Lisboa. Um Estudo de Caso sobre Ambiente Urbano. Cidades- Comunidades e Territórios, 1, 85–100. Retirado de https://revistas.rcaap.pt/cct/article/view/9107
Haines-Young, R., & Potschin, M. B. (2018). Common International Classification of Ecosystem Services (CICES) V5.1 and Guidance on the Application of the Revised Structure. In Fabis Consulting Ltd. Retirado de www.cices.eu
Hoffimann, E., Barros, H., & Ribeiro, A. I. (2017). Socioeconomic inequalities in green space quality and Accessibility—Evidence from a Southern European city. International Journal of Environmental Research and Public Health. https://doi.org/10.3390/ijerph14080916
Jacobs, J. (1961). The Death and Life of Great American Cities. Harmondsworth: Penguin.
Łaszkiewicz, E., Kronenberg, J., & Marcińczak, S. (2018). Attached to or bound to a place? The impact of green space availability on residential duration: The environmental justice perspective. Ecosystem Services, 30, 309–317. https://doi.org/10.1016/j.ecoser.2017.10.002
Lúcio, J., & Rosa, G. (2004). A terceira vaga dos PDM’s e as questões estratégicas. Atas Do V Congresso Da Geografia Portuguesa “Portugal: Territórios e Protagonistas,” 1–20. Retirado de http://www.apgeo.pt/files/docs/CD_V_Congresso_APG/web/_pdf/D9_10_15Out_Lucio_Rosa_3VagaPDM.pdf
Magalhães, M. M. (1992). A Evolução do Conceito de Espaço Verde Público Urbano. Agros – Revista Técnico-Científica Da Associação Dos Estudantes Do Instituto Superior de Agronomia, 2, 10–18.
Maia, R. L., Vidal, D. G., & Oliveira, G. M. (2018). Ambiente e Saúde: uma leitura comparada a partir das estatísticas dos meios rurais e urbanos. A Obra Nasce: Revista de Arquitectura Da Universidade Fernando Pessoa, 13(13), 57–69.
Marques, V. S. (2005). Raízes do ambientalismo em Portugal. In V. S. Marques, Metamorfoses. Entre o colapso e o Desenvolvimento sustentável (pp. 127-144). Mem Martins: Publicações Europa-América.
Mayor of London. (2016). London’ s living spaces and places. In The London Plan (pp. 282–338). Retirado de https://www.london.gov.uk/what-we-do/planning/london-plan/current-london-plan
Millennium Ecosystem Assessment. (2005). Ecosystems and Human Well-being. Synthesis. Retirado de https://www.millenniumassessment.org/documents/document.356.aspx.pdf
Mumford, L. (1998). A Cidade na História - suas Origens, Transformações e Perspectivas. São Paulo: Martins Fontes.
Nesbitt, L., Hotte, N., Barron, S., Cowan, J., & Sheppard, S. R. J. (2017). The social and economic value of cultural ecosystem services provided by urban forests in North America: A review and suggestions for future research. Urban Forestry and Urban Greening, 25(April), 103–111. https://doi.org/10.1016/j.ufug.2017.05.005
Oliveira, C., & Breda-Vázquez, I. (2016). Políticas territoriais e coordenação intermunicipal em Portugal: os dilemas da ação coletiva. Ipea, Boletim Regional, Urbano e Ambiental, 14, 83–92. Retirado de http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/6839/1/BRU_n14_Política.pdf
Oliveira, G. M., Vidal, D. G., & Ferraz, M. P. (2019). Urban Lifestyles and Consumption Patterns. In W. L. Filho, A. M. Azul, L. Brandli, P. G. Özuyar, & T. Wall (Eds.), Sustainable Cities and Communities. Encyclopedia of the UN Sustainable Development Goals (pp. 1–10). https://doi.org/10.1007/978-3-319-71061-7_54-1
Pearce, D. (1993). Measuring Sustainable Development. London: Earthscan.
Pelenc, J., Ballet, J., & Dedeurwaerdere, T. (2015). Weak Sustainability versus Strong Sustainability’. Brief for GSD. Retirado de https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/6569122-Pelenc-Weak Sustainability versus Strong Sustainability.pdf
Prough, C., Costanza, R., & Daly, H. (2000). The local Politics of Global Sustainability. Washington, D.C.: Island Press.
Rogers, R. (1998). Cities for a Small Planet. New York: Basic Books.
Rogers, R. (2000). Cities for a Small Country. Eastbourne: Gardners Books.
Rueda, S. (2006). P5 Modelos de ordenación del territorio más sostenibles. Boletín CF+S, 32/33, 119–134. Retirado de http://polired.upm.es/index.php/boletincfs/article/view/2340/2422
Sá, J. (2013). Green space in urban areas: a methodological approach based on ecosystem services (Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa). Retirado de https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/395146020451/DISSERTAÇÃO OUT 2013 JOANA DE SÁ.pdf
Schlosberg, D. (2007). Defining Environmental Justice: Theories, Movements, and Nature. Oxford: Oxford University Press.
Schmidt, L. (2016). Portugal: Ambientes de Mudança. Erros, Mentiras e Conquistas. Lisboa: Temas e Debates - Círculo dos Leitores.
Seixas, P. C. (2017). Planejamento Cultural e Cultura do Planejamento. In F. M. Cruz (Ed.), Cultura e Cidade. Abordagem Multidisciplinar da Cultura Urbana (pp. 75–122). Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Seixas, P. C., Baptista, L., & Dias, R. C. (2020). Sociometrias Territoriais de Participação Cidadã: Mapas de Kernel como Ferramenta de Apoio ao Planejamento Estratégico Municipal. Urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, Vol.12, n.1, no prelo.
Taylor, N. (1998). Urban Planning Theory since 1945. Newbury Park: Sage Publications Lt.
Telles, G. R. (1985). Para além da Revolução. Lisboa: Ed. Salamandra.
United Nations. (2015). Transforming our world: The 2030 Agenda for Sustainable Development. Resolution adopted by the General Assembly on 25 September 2015, A/RES/70/1. Retirado de http://www.un.org/en/development/desa/population/migration/generalassembly/docs/globalcompact/A_RES_70_1_E.pdf
Vidal, D. G. (2018). Ecoconsciencialização das cidades: uma emergência global. Plataforma Barómetro Social, 2(2), 3. Retirado de http://www.barometro.com.pt/2018/08/20/ecoconsciencializacao-das-cidades-uma-emergencia-global/
Vidal, D. G., Barros, N., & Maia, R. L. (2020). Public and Green Spaces in the Context of Sustainable Development. In W. Leal Filho, A. M. Azul, L. Brandli, P. G. Özuyar, & T. Wall (Eds.), Sustainable Cities and Communities, Encyclopedia of the UN Sustainable Development Goals (pp. 1–9). https://doi.org/10.1007/978-3-319-71061-7_79-1
Vidal, D. G., Fernandes, C. O., Viterbo, L. M. F., Barros, N., & Maia, R. L. (2020). Espaços verdes urbanos e saúde mental: uma revisão sistemática da literatura. In H. Pereira, S. Monteiro, G. Esgalhado, A. Cunha, & I. Leal (Eds.), Actas do 13o Congresso Nacional de Psicologia da Saúde (pp. 427–436). Lisboa: ISPA.
Vidal, D. G., Maia, R. L., Oliveira, G. M., Pontes, M., & Barreira, E. (2019). Cities Challenges in the Contemporary Societies: Urban Sustainability and Environmental Issues. SOCIOLOGIA ON LINE, Revista Da Associação Portuguesa de Sociologia (APS), 20, 119–138. https://doi.org/10.30553/sociologiaonline.2019.20.6
World Commission on Environment and Development (1987). Our Common Future—Call for Action. Environmental Conservation, 14(4), 291–294. https://doi.org/10.1017/S0376892900016805
World Health Organization. (2017a). Urban Green Space Interventions and Health: A review of evidence. Retirado de http://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0010/337690/FULL-REPORT-for-LLP.pdf?ua=1
World Health Organization. (2017b). Urban green spaces: a brief for action. In Regional Office For Europe. https://doi.org/10.1590/S1516-89132004000200018
Wüstemanna, H., Kalischa, D., & Kolbeb, J. (2017). Access to urban green space and environmental inequalities in Germany. Landscape and Urban Planning, 164, 124–131. https://doi.org/10.1016/J.LANDURBPLAN.2017.04.002

Published

2020-12-30

Issue

Section

Dossier Articles