Juventude e Educação Não-Formal

Uma Análise das Práticas Educativas do/ no Hip-Hop Soteropolitano

Auteurs-es

  • Celio José dos Santos Graduado em Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Especialista em Educação, Cultura e Contextualidade pela mesma instituição, Mestre em Geografia pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Professor da educação básica da rede pública estadual de ensino da Bahia.

Mots-clés :

Hip-hop, educação não-formal, juventude

Résumé

O objetivo do presente estudo é analisar as práticas educativas na cultura hip-hop, ou seja, entender como o hip-hop possibilita a conscientização da identidade e a tomada de decisão individual e coletiva entre jovens que fazem parte do movimento hip-hop da cidade de Salvador, Brasil, bem como identificar as metodologias adotadas no processo de ensino e aprendizagem, e analisar os objetivos da educação não formal praticada por esse grupo. Utilizou-se um método qualitativo de pesquisa etnográfica do tipo proposto por André (2002), caracterizado pelo uso de técnicas comumente associadas à etnografia, como observação participante, entrevistas intensivas e análise documental, permitindo que a pesquisa etnográfica do autor difira de etnografia, na medida em que alguns requisitos metodológicos tecnológicos não são seguidos à risca. Os dados foram coletados por meio de observação e entrevistas a jovens que fazem parte do movimento hip hop de Salvador. A partir deste trabalho, acreditamos que pode-se concluir que a natureza do movimento hip-hop em Salvador, seja por meio de concertos, reuniões de grupo, oficinas ou palestras, seja através de outras atividades apoiadas por esse movimento, baseia-se em práticas não-formais. educação, já que o hip-hop é um fator importante na transformação da realidade de indivíduos pobres, jovens, negros e marginalizados, cuja possibilidade de ativismo social, político e cultural reside nessa reunião de lazer e política.

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Publié-e

2012-07-01

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Rubrique

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