Água corrente (não) mata gente

Autores

  • Teresa Marat-Mendes DINÂMIA'CET-IUL - Instituto Universitário de Lisboa
  • Joana Mourão DINÂMIA'CET-IUL - Instituto Universitário de Lisboa
  • Patrícia Bento d'Almeida DINÂMIA'CET-IUL - Instituto Universitário de Lisboa
  • Samuel Niza IN+/ISR Lisboa, Instituto Superior Técnico - Universidade de Lisboa

Palavras-chave:

água, Área Metropolitana de Lisboa, 1940, colheitas, elementos água

Resumo

O presente artigo promove uma análise das sedes de concelho no território correspondente à atual Área Metropolitana da Lisboa (AML) em 1940. As condições de abastecimento de água, saneamento e salubridade, cultivos e alimentação são analisadas para dezasseis sedes de concelho. É objetivo deste estudo promover uma caracterização visual detalhada dos elementos relacionados com a agricultura (usos do solo) e com a utilização da água (equipamentos e infraestruturas). Esta caracterização de fluxos de produtos agrícolas e da água surge da necessidade de facilitar a leitura visual do metabolismo urbano para a Área Metropolitana de Lisboa, conforme objetivo do projeto MEMO.

A caraterização visual aqui proposta resulta da atualização de uma metodologia anteriormente aplicada no âmbito do projeto científico em desenvolvimento, para o mesmo território em 1900. Esta atualização metodológica resulta da introdução de uma articulação da caracterização qualitativa e da caracterização visual.

É de particular interesse deste estudo a exposição da relação entre o uso da água, os cultivos e a estruturação do território, conseguida através do cruzamento de fontes cartográficas e de inquéritos de higiene rural, águas e esgotos, elaborados à época em análise.

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Publicado

2015-06-30

Edição

Secção

Artigo