Beyond Agency’s Limits. “Street Children’s” Mobilities in Southern Ghana
DOI:
https://doi.org/10.4000/cea.3624Resumo
Em resposta às conceitualizações generalizadas da infância de rua no Sul global como um estado de miséria e marginalização, estudos recentes tendem a descrever as crianças de rua como agentes sociais. No entanto, muitos referem-se à agência “tática” ou “fraca”, para salientar o limitado alcance das práticas desses jovens. Porém, o problema de reconhecer um grau de agência mais reduzido é que ele separa as crianças e jovens que vivem em ambientes “fora da norma” daqueles que ficam com os seus pais e frequentam a escola. Esta constelação é particularmente inadequada na esfera da infância de rua no Sul global, já que constrói entidades fixas de diferentes mundos de vida que de facto são fluídos, uma vez que frequentemente as crianças de rua circulam entre os vários domínios de socialização. Proponho que as mobilidades sociais, espaciais e temporais das crianças de rua podem ser melhor exploradas através das histórias de vida das crianças, focando aqui as crianças de rua no sul do Gana.
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