O Poder Simbólico e a Cooperação Portuguesa: Uma análise sobre o papel da língua
DOI:
https://doi.org/10.4000/cea.4706Resumo
O artigo procura analisar e refletir sobre o papel da língua portuguesa enquanto sistema de poder simbólico na Cooperação Portuguesa promovida pela Administração Central. A análise centra-se no período de 1999 a 2019, tendo por referência os diferentes documentos produzidos neste período. O presente artigo é, em parte, um exercício de autorreflexão, uma vez que os autores se posicionam como “amigos críticos” e não observadores externos da Cooperação Portuguesa. A reflexão realizada permite inferir que a língua, enquanto estratégia de soft power do Estado português, cria um viés aos objetivos inerentes à cooperação para o desenvolvimento, surgindo como um sistema de poder simbólico que perpetua relações de colonialidade.
Ficheiros Adicionais
Publicado
Edição
Secção
Licença
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.
Autorizo a publicação do artigo/recensão submetido do qual sou autor.
Declaro ainda que o presente artigo é original, que não foi objecto de qualquer tipo de publicação, e cedo em exclusivo os direitos de publicação à revista Cadernos de Estudos Africanos. A reprodução do artigo, no todo ou em parte, noutras publicações ou noutros suportes depende de autorização prévia da editora Centro de Estudos Internacionais do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa.