Municípios e Poderes Locais em África: heranças e metamorfoses em tempos de incerteza

Autores

  • Augusto Nascimento Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa, Portugal http://orcid.org/0000-0002-1870-1986
  • Eugénia Rodrigues Centro de História, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Alameda da Universidade, 1600-214 Lisboa, Portugal
  • Paulo Jorge Fernandes Instituto de História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Av. Berna, 26 C, 1069-061 Lisboa

Referências

Albuquerque, L. A., & Santos, M. E. M. (Dir.) (1995-2002). História geral de Cabo Verde (3 vols.). Lisboa & Praia: Instituto de Investigação Científica Tropical & Instituto Nacional de Investigação Cultural.

Bellucci, B. (2010). O Estado na África. Tempo do Mundo, 2 (3), 9-43.

Bicalho, M. F. B. (2001). As câmaras ultramarinas e o governo do Império. In Fragoso, J., Bicalho, M. F. B., & Gouvêa, M. F., O Antigo Regime nos trópicos: A dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII) (pp. 189-221). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Boone, C. (2003). Political topographies of the African state: Territorial authority and institutional choice. Nova Iorque: Cambridge University Press.

Boxer, C. R. (1965). Portuguese society in the tropics. The municipal councils of Goa, Macao, Bahia, and Luanda. Madison, Wisconsin: The University of Wisconsin Press.

Boxer, C. R. (1981). O império colonial português (1415-1825). Lisboa: Edições 70

Cahen, M. (Dir.) (1989). Bourgs et villes en Afrique Lusophone. Paris: L’Harmattan.

Candido, M. P. (2013). An African slaving port and the Atlantic world. Benguela and its hinterland. Nova Iorque: Cambridge University Press.

Coquery-Vidrovitch, C. (1993). Histoire des villes d’Afrique noire. Des origines à la colonisation. Paris: Albin Michel.

Feijó, C. (2012). A coexistência normativa entre o Estado e as autoridades tradicionais na ordem jurídica plural angolana. Coimbra: Almedina.

Fernandes, T. M. (2009). O poder local em Moçambique. Descentralização, pluralismo jurídico e legitimação. Porto: Afrontamento.

Ferreira, R. (2012). Cross-cultural exchange in the Atlantic world Angola and Brazil during the era of the slave trade. Nova Iorque: Cambridge University Press.

DOI : 10.1017/CBO9781139025096

Ferronha, A. L. (1998). Luanda: do primeiro município português nos trópicos à revolta da municipalidade. In Vieira, A., O município no mundo português. Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA).

Florêncio, F. (Coord.) (2010). Vozes do universo rural: Reescrevendo o Estado em África. Lisboa: Gerpress.

Guambe, J. M. (1998). A reforma dos órgãos locais. Vantagens e riscos da descentralização. In AAVV, Autarquias locais em Moçambique. Antecedentes e regime jurídico (pp. 29-36). Lisboa & Maputo: s.e.

Guedes, R. (2012). A câmara de Luanda: Um ensaio preliminar sobre a comunicação política de camaristas luandenses (séculos XVII-XVIII). In Fragoso, J., & Sampaio, A. C. J. (Org.), Monarquia pluricontinental e a governança da terra no ultramar atlântico luso (pp. 287-310). Rio de Janeiro: Mauad X.

Heintze, B. (2007). Angola nos séculos XVI e XVII: Estudos sobre fontes, métodos e história. Luanda: Kilombelombe.

Hugon, P. (2009). Geopolítica de África. Rio de Janeiro: FGV.

Lourenço, V. A. (2010). Moçambique: Memórias sociais de ontem, dilemas políticos de hoje. Lisboa: Gerpress.

Manning, P. (1998). Francophone Sub-Saharan Africa 1880-1995 (2ª ed.). Cambridge University Press.

DOI : 10.1017/CBO9780511612282

Matos, A. T. de. (Coord.) (2005). A colonização atlântica. In Serrão, J., & Marques, A. H. O. (Dir.), Nova história da expansão portuguesa (v. 3, t. 2). Lisboa: Estampa.

Meneses, M. P. G., Fumo, J., Mbilana, G., & Gomes, C. (2003). As autoridades tradicionais no contexto do pluralismo jurídico. In Santos, B. S., & Trindade, J. C. (Org.), Conflito e transformação social: Uma paisagem das justiças em Moçambique (v. 2, pp. 341-420). Porto: Afrontamento.

Meneses, M. P. G. (2009). Poderes, direitos e cidadania: O ‘retorno’ das autoridades tradicionais em Moçambique. Revista Crítica de Ciências Sociais, 87, pp. 9-42.

DOI : 10.4000/rccs.1428

Miller, J. (1988). Way of death: Merchant capitalism and the Angolan slave trade, 1730-183. Madison, Wisconsin: University of Wisconsin Press.

Neves, M. T. A. P. C. (2009). O município nas ilhas de Cabo Verde. Séculos XV a XVIII. Tese de doutoramento em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal.

Oliveira, P. A. (2014). O ciclo africano. In Costa, J. P. O., Rodrigues, J. D., & Oliveira, P. A., História da expansão e do império português (pp. 341-545). Lisboa: Esfera dos Livros.

Pinheiro, L. C. (2005). O nascimento e consolidação da administração pública. In Matos, A. T. de (Coord.), Nova história da expansão portuguesa. A colonização atlântica (v. 3, t. 2, pp. 269-283). Lisboa: Estampa.

Pires, M. T. A. (2013). O domínio do poder e o poder dos homens. Os governos interinos camarários das ilhas de Cabo Verde. Séculos XVII e XVIII. Lisboa: Chiado Editora.

Rodrigues, E. (1998). Municípios e poder senhorial nos Rios de Sena na segunda metade do século XVIII. In Vieira, A. (Org.), O município no mundo português (pp. 587-608). Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA).

Teixeira, A. (2005). A administração das ilhas. In Matos, A. T. de (Coord.)., Nova história da expansão portuguesa. A colonização atlântica (v. 3, t. 2, pp. 29-82). Lisboa: Estampa.

Teixeira, C. (1990). A fundação de Inhambane e a sua estrutura administrativa e governamental nos meados do século XVIII. Arquivo. Boletim do Arquivo Histórico de Moçambique, 8, pp. 5-54.

Santos, C. M. (2005). Entre deux droits: Les lumières en Angola (1750-v.1800). Annales. Histoire, Sciences Sociales, 60 (4), 817-848.

Silva, C. N. (2009). Constitucionalismo e império. A cidadania no ultramar português. Coimbra: Almedina.

Young, C. (2004). The end of the post-colonial state in Africa? Reflections on changing Africa political dynamics. African Affairs, 103 (410), 23-49. doi: 10.1093/afraf/adh003

Downloads