Segurança Energética Europeia

O Papel da Bacia Mediterrânica

Autores

  • António Alexandre Capitão de mar e guerra, na reserva. Doutorado em Relações Internacionais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/NOVA). Investigador integrado no Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI-NOVA) e investigador associado no Centro de Investigação e Desenvolvimento do Instituto Universitário Militar (CIDIUM) e no Instituto da Defesa Nacional (IDN).
  • João Simões Investigador colaborador do Centro de Estudos Jurídicos, Económicos, Internacionais e Ambientais (CEJEIA) da Universidade Lusíada. Doutorando em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, Mestre em Segurança e Justiça e Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa.
  • Amélia Costa Colaboradora no Observare – Observatório de Relações Exteriores Janus.net – e-journal of International Relations, Universidade Autónoma de Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.47906/ND2025.170.02

Palavras-chave:

União Europeia, Bacia do Mediterrâneo, Combustíveis Fósseis, Segurança Energética, Dependência Energética

Resumo

Por incapacidade de produção própria, a União Europeia tem vindo a confrontar-se com uma dependência de combustíveis fósseis, ainda que a sua política energética preveja a transição para as chamadas “energias limpas”. Todavia, desde fevereiro de 2022 – com o início do conflito na Ucrânia – que a configuração geopolítica global da energia tem estado em constante mudança. A intenção da Comissão Europeia de diminuição da dependência da energia proveniente da Rússia tem levado a que outros mercados sejam privilegiados. É nestas circunstâncias que a bacia mediterrânica emerge como uma solução alternativa para o aprovisionamento do cabaz energético europeu. Seguindo uma estratégia de investigação qualitativa e um raciocínio indutivo, este artigo analisa, a partir de um estudo de caso, o papel da bacia mediterrânica na segurança energética europeia. Os resultados mostram que a energia proveniente daquela região pode garantir a diversificação do cabaz energético europeu e contribuir para a almejada segurança energética. 

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Publicado

2025-07-11