O Reequipamento e a Indústria de Defesa
Subsídios para uma Política de Armamento
Abstract
Este trabalho começa por notar que, não obstante a problemática do reequipamento das Forças Armadas (FA) vir a merecer o interesse expresso de sucessivos Governos, o facto é que as FA consideram que o seu equipamento continua a apresentar graves deficiências. Por outro lado, admitindo que é do interesse estratégico nacional a manutenção de uma expressão mínima suficiente de uma “indústria de defesa”, na sequência e em cumprimento dos objectivos programáticos também estabelecidos por sucessivos Governos, é necessário e urgente definir uma política para a reestruturação deste sector. Aborda-se depois a questão do âmbito da política a definir para concluir pela conveniência englobar ambas as vertentes, ou seja:
“É necessário e urgente definir uma “Política de Armamento” que aponte os objectivos e as vias institucionais que norteiem, enquadrem e apoiem o reequipamento das Forças Armadas e, simultânea e conjugadamente, concorram para a reestruturação e desenvolvimento da Indústria de Defesa”
Depois de analisar a situação e as implicações da envolvente externa e do quadro nacional, conclui-se o trabalho com a apresentação de “linhas gerais de acção”, como contributo para a definição da Política de Armamento.