Ptose Congénita: da Clínica ao Tratamento
DOI:
https://doi.org/10.48560/rspo.5987Palavras-chave:
Ptose congénita, ambliopia, estrabismo, suspensão frontal, fáscia lata.Resumo
A ptose congénita está habitualmente presente desde o nascimento ou é diagnosticada durante o primeiro ano de vida. Consiste numa diminuição vertical da abertura palpebral por descida da pálpebra superior. A sua etiologia ainda não está bem esclarecida, mas prevalece a hipótese neurológica como a mais provável. Pode ocorrer de forma isolada ou como parte de outros sín- dromes oculares ou patologias sistémicas. A ambliopia é uma das consequências mais graves da ptose congénita e requer tratamento cirúrgico precoce. A técnica de suspensão ao frontal é a mais frequentemente utilizada para a ptose congénita. Alguns progressos tem sido feitos em re- lação às técnicas de suspensão e ao material (fáscia lata, silicone). O objetivo deste artigo é fazer uma pequena revisão sobre as causas e os tratamentos mais actuais desta patologia.
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