SD-OCT MACULAR NO RASTREIO DA RETINOPATIA DOS ANTI-MALÁRICOS/

Autores

  • Ines Leal Hospital de Santa Maria - CHLN
  • André Diogo Barata Hospital de Santa Maria - CHLN
  • Ana Teresa Nunes Centro Hospitalar de Cascais
  • Carlos Perpétua Hospital de Santa Maria - CHLN
  • Eliana Neto Hospital de Santa Maria - CHLN
  • Filomena Pinto Hospital de Santa Maria - CHLN

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.7306

Palavras-chave:

hidroxicloroquina, retinopatia, ERGmf, SD-OCT macular

Resumo

Objectivos: Um dos efeitos secundários dos anti-maláricos é o desenvolvimento de retinopatia, com consequente perda irreversível da visão, sendo o adelgaçamento retiniano um sinal precoce. Uma vez que o ERGmf foi proposto como exame de detecção desta retinopatia mas não está amplamente disponível, o objectivo foi verificar o papel do SD-OCT na avaliação da toxicidade retiniana precoce dos anti-maláricos. Métodos: estudo prospectivo com 58 doentes (116 olhos), entre Março-Junho 2014, divididos em 3 grupos: 1 (controlo, n=11), 2 (olhos com sinais de toxicidade no ERGmf, n=17) e 3 (olhos expostos a anti-maláricos mas sem alterações no ERGmf, n=30). A espessura retiniana foi medida (mm) a 1.0 mm temporal e nasal ao centro da fóvea com SD-OCT. Análise estatística: software STATA 13.0. Resultados: O teste t  demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre a média da espessuras retiniana dos grupos 1 (337.66±12.93) e 2 (320.97±16.77), t(26)=2.80, p=0.01, grupos 1 (337.66±12.93) e 3 (348.02±11.78), t(39)=-2.43 e p<0.001 e grupos 2 (320.97±16.77) e 3 (348.02±11.78), t(45)=-6.47 e p<0.001; α=0.05. No grupo 2, a espessura retiniana a 1.0 mm nasal (313.62±17.32) à fóvea foi estatisticamente inferior à espessura a 1.0 mm temporal (328.32±17.54), t(32)=-2.46, p=0.02, α=0.05. Conclusões: Os doentes do grupo 2 demonstraram menor espessura retiniana total do que os do grupo 3. A menor espessura retiniana a 1 mm nasal à fóvea do que na região correspondente temporal pode indicar dano precoce às células ganglionares. O SD-OCT pode ser uma ferramenta útil na avaliação do dano retiniano dos anti-maláricos.

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Biografias Autor

Ines Leal, Hospital de Santa Maria - CHLN

Interna do 3º ano de Oftalmologia.

André Diogo Barata, Hospital de Santa Maria - CHLN

Interno do 2º ano de Oftalmologia.

Ana Teresa Nunes, Centro Hospitalar de Cascais

Especialista em Oftalmologia

Carlos Perpétua, Hospital de Santa Maria - CHLN

Interno do 4º ano de Oftalmologia.

Eliana Neto, Hospital de Santa Maria - CHLN

Especialista em Oftalmologia.Hospi

Filomena Pinto, Hospital de Santa Maria - CHLN

Especialista em Oftalmologia.

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Publicado

2017-01-26

Como Citar

Leal, I., Barata, A. D., Nunes, A. T., Perpétua, C., Neto, E., & Pinto, F. (2017). SD-OCT MACULAR NO RASTREIO DA RETINOPATIA DOS ANTI-MALÁRICOS/. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 40(4). https://doi.org/10.48560/rspo.7306

Edição

Secção

Artigos Originais