Fotorrefracção no rastreio refractivo visual da criança: substituto ou complemento

Authors

  • Bruna Cardoso Vieira Interno Complementar de Oftalmologia no Hospital Pedro Hispano
  • Isabel Ribeiro Oftalmologista no Hospital Pedro Hispano
  • Carlos Menezes Interno Complementar de Oftalmologia no Hospital Pedro Hispano
  • Josefina Serino Interno Complementar de Oftalmologia no Hospital Pedro Hispano
  • José A. Lemos Interno Complementar de Oftalmologia no Hospital Pedro Hispano
  • Pedro Moreira Interno Complementar de Oftalmologia no Hospital Pedro Hispano
  • Rita Gonçalves Interno Complementar de Oftalmologia no Hospital Pedro Hispano
  • Paula Tenedório Directora do Serviço de Oftalmologia do Hospital Pedro Hispano

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.5975

Keywords:

fotorrefracção, pluspotix, refracção, esquiascopia, ambliopia

Abstract

Objectivo: Comparar os resultados da fotorrefracção obtida com o plusoptix® com os resultados da esquiascopia sob cicloplegia.
Desenho o estudo, participantes e métodos: Estudo prospectivo que incluiu 190 olhos de 95 crianças que foram submetidas a avaliação oftalmológica entre Janeiro e Agosto de 2013. Os va- lores obtidos com a medição do plusoptix A09® foram comparados com os valores obtidos pelo método padrão, a esquiascopia sob cicloplegia, usando o software SPSS 20.0®. Resultados: Nesta amostra 49% das crianças eram do sexo feminino e 51% do sexo masculino, com idade média de 4,8 anos. O valor médio de esfera obtido com o plusoptix® foi de 1,04 +/- 1,1D e com a esquiascopia foi de 1,38 +/-1,8D, com diferença estatisticamente significativa entre as duas técnicas (p<0,01). O equivalente esférico médio obtido com o plusoptix® foi de 0,64 +/- 0,97D e com a esquiascopia de 1,31 +/- 1,72D, verificando-se que também aqui há diferença es- tatisticamente significativa (p<0.01). Relativamente ao eixo do astigmatismo, verificou-se uma diferença inferior a 20 graus entre as duas técnicas em 85,6% dos casos. O plusoptix® demons- trou ter 90% de sensibilidade – mais falível em valores limítrofes -; 86,7% de especificidade; 64,3% de valor preditivo positivo e 97% de valor preditivo negativo para a detecção de risco de ambliopia por ametropia ou anisometropia. Conclusão: Consideramos que a fotorrefracção pode ser usada como método de rastreio de risco de ambliopia por erro refractivo, contudo em valores limítrofes aconselhamos a confirmação com esquiascopia sob cicloplegia.

Downloads

Download data is not yet available.

Published

2014-11-15

How to Cite

Cardoso Vieira, B., Ribeiro, I., Menezes, C., Serino, J., A. Lemos, J., Moreira, P., Gonçalves, R., & Tenedório, P. (2014). Fotorrefracção no rastreio refractivo visual da criança: substituto ou complemento. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(1). https://doi.org/10.48560/rspo.5975

Issue

Section

Original Article