Microperimetria na corioretinopatia central serosa - estudo do olho adelfo e de resultados com PDT

Autores

  • Rita Pinto Interno do Complementar de Oftalmologia no Instituto Dr. Gama Pinto
  • Cristina Pereira Interno do Complementar de Oftalmologia do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Joana Neves Interno do Complementar de Oftalmologia do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
  • Marta Vila Franca Assistente Hospitalar do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto; Instituto Retina de Lisboa
  • Paulo Caldeira Rosa Assistente Hospitalar Graduado do Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto; Instituto Retina de Lisboa
  • João Nascimento Assistente Hospitalar do Hospital Beatriz Ângelo; Instituto Retina de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.5981

Palavras-chave:

Corioretinopatia central serosa, microperimetria, terapêutica fotodinâmica, sensibilidade macular.

Resumo

Objectivos: Realizar a caracterização microperimétrica do olho adelfo em individuos com Co- rioretinopatia Central Serosa (CRCS), e comparar com controle. No olho afectado, avaliar o impacto da terapêutica foto-dinâmica (PDT) sobre o desempenho na microperimetria (MP). Desenho do estudo: prospectivo, observacional. Participantes e métodos: Foram reunidos 28 doentes com CRCS unilateral e Melhor Acuidade Visual Corrigida (MAVC) de 20/20 no olho adelfo; e subdivididos em CRCS Antiga (resolu- ção ≥ 6 meses, confirmada por OCT) e CRCS Resolvida. Foi realizada MP de ambos os olhos, para obter a Sensibilidade Média (SM) dos 10o centrais. O grupo-controle incluiu 18 olhos (18 individuos). Resultados: Os grupos CRCS Activa e Resolvida incluiram 4 e 24 doentes, respectivamente. A SM no olho adelfo do grupo de estudo, como um todo, foi de 18,46 +/- 1,28 dB; e no grupo controle foi de 18,77 +/- 1,28 dB (p=0,305). No grupo CRCS Resolvida, a diferença entre a SM no olho adelfo (18,5dB +/- 1,2 dB) e a SM no olho CRCS (15,1 +/- 3,2 dB) foi significativa (p<0,0001); e manteve-se mesmo nos doentes que recuperaram MAVC 1,0 (p = 0,005). A dife- rença média olho adelfo - olho CRCS foi de 2,90 +/-2,77 dB no grupo PDT e de 4,23 +/- 2,78 dB no grupo sem tratamento (p=0,275). Conclusões: O nosso estudo com MP não evidenciou alterações no olho adelfo dos doentes CRCS. A CRCS parece produzir alterações crónicas da SM; no nosso estudo estas alterações não foram menos marcadas no grupo PDT.

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Como Citar

Pinto, R., Pereira, C., Neves, J., Vila Franca, M., Caldeira Rosa, P., & Nascimento, J. (2014). Microperimetria na corioretinopatia central serosa - estudo do olho adelfo e de resultados com PDT. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(1). https://doi.org/10.48560/rspo.5981

Edição

Secção

Artigos Originais