Técnica de ́ ́crushing ́ ́ na remoção de material cortico-nuclear com vitréctomo 23 G. A nossa experiência

Authors

  • Maria Picoto Interno do internato complementar de Oftalmologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • Filipe Isidro Interno do internato complementar de Oftalmologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • Sofia Donato Assistente Hospitalar de Oftalmologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • António Rodrigues Director de Serviço de Oftalmologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
  • Fernanda Vaz Assistente Hospitalar Graduada de Oftalmologia do Hospital de Egas Moniz, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.6150

Keywords:

vvpp 23 gauge, técnica de crushing, luxação do cristalino, cirurgia de catarata, facofragmentação.

Abstract

Objectivo: Avaliar os resultados da vitrectomia via pars plana (vvpp) 23 gauge (G) na extracção do cristalino luxado ou de fragmentos deste com a técnica de “crushing”, após cirurgia de catara- ta complicada. Comparar os resultados funcionais e os eventos adversos desta técnica de acordo com o tempo decorrido entre a cirurgia de catarata e a vvpp. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo Participantes e métodos: Avaliação duma série consecutiva de 42 doentes submetidos a vvpp por luxação do cristalino ou fragmentos deste após cirurgia de catarata complicada durante um período de 5 anos. Resultados primários: 42 olhos de 42 doentes com média de idades de 79,4±7,51 e follow-up médio de 16,1 ± 15,32 meses. Dezanove doentes (45,24%) foram vitectomizados na primeira semana. Em todos os doentes foi utilizada a técnica de “crushing” para extracção do material luxado. A acuidade visual (AV) média final foi de 0,43 ± 0,35, que é sobreponível à descrita anteriormente com a técnica de facofragmentação. Resultados secundários: Não se registaram diferenças estatisticamente significativas nas AV fi- nais entre o grupo operado precocemente (0,43 ± 0,37) e o grupo operado após a 1a semana (0,49 ± 0,35 ) (test t p=0,192 ). A complicação mais frequente foi a hipertensão intra-ocular em 12 doentes. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas nas taxas de complicações entre os dois grupos (Χ2 p=0.976). Conclusões: A técnica “crushing” é segura e eficaz, apresentando resultados semelhantes à faco- fragmentação. Os resultados funcionais, anatómicos e taxas de complicação foram semelhantes entre os dois grupos de doentes.

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How to Cite

Picoto, M., Isidro, F., Donato, S., Rodrigues, A., & Vaz, F. (2014). Técnica de ́ ́crushing ́ ́ na remoção de material cortico-nuclear com vitréctomo 23 G. A nossa experiência. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 37(4). https://doi.org/10.48560/rspo.6150

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