Comparação da eficácia entre Bevacizumab e Ranibizumab no Edema Macular associado à Oclusão Venosa da Retina

Autores

  • Renata Rothwell
  • Sofia Fonseca Assistente Hospitalar do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
  • Lígia Ribeiro Assistente Hospitalar do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
  • Luís Silva Assistente Hospitalar do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
  • Margarida Queiroz Assistente Hospitalar do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
  • Arnaldo Brandão Assistente graduado do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho
  • Luís Agrelos Diretor do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.5977

Palavras-chave:

Ranibizumab, Bevacizumab, Edema macular, Oclusão venosa da retina

Resumo

Objetivo: Comparar a eficácia do tratamento com injeções intravítreas de ranibizumab e de beva- cizumab em doentes com edema macular (EM) após oclusão venosa da retina (OV). Métodos: Estudo comparativo, retrospetivo, não randomizado, de 22 olhos de 22 doentes com OV e EM submetidos a injeções intravítreas de 0,5 mg ranibizumab (n=12) e 1,25 mg bevacizu- mab (n=10) em regime on demand, durante um período de follow up de 6 meses. Os dois principais resultados avaliados e comparados foram a melhoria da melhor acuidade visual corrigida (MAVC) e a diminuição da espessura foveal central (EFC) ao 6 ̊ mês. Resultados: Registou-se, em ambos os grupos, uma melhoria da MAVC nos 1 ̊, 3 ̊ e 6 ̊ meses, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Ao 6 ̊ mês, verificou-se um ganho na MAVC de 0,20 no grupo do ranibizumab e de 0,19 no grupo do bevacizumab na escala decimal (p>0,05). 25% dos doentes no grupo do ranibizumab e 20% dos doentes do grupo do bevacizumab atingiram uma acuidade visual ≥0,5 ao final dos 6 meses (p>0,05). Houve redução da EFC ao 6 ̊ mês de 320,67μm no grupo do ranibizumab e de 322,80μm no grupo do bevacizumab (p>0,05), sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Não houve registo de rasgaduras, descolamentos, endoftalmites após os tratamentos. Não se registaram complicações sistémicas. Conclusão: Em doentes com EM após OV, o tratamento com bevacizumab e com ranibizumab parece ser igualmente eficaz e seguro. São necessários estudos randomizados e multicêntricos que comprovem os resultados obtidos no nosso estudo.

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Como Citar

Rothwell, R., Fonseca, S., Ribeiro, L., Silva, L., Queiroz, M., Brandão, A., & Agrelos, L. (2014). Comparação da eficácia entre Bevacizumab e Ranibizumab no Edema Macular associado à Oclusão Venosa da Retina. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 38(1). https://doi.org/10.48560/rspo.5977

Edição

Secção

Artigos de Revisão